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Como descobrir se um ovo está estragado? Guardar direito evita riscos

Reprodução/Todos Los Comos
Imagem: Reprodução/Todos Los Comos
do UOL

Colaboração para VivaBem*

16/04/2025 12h59

Consumir ovos estragados pode causar intoxicação alimentar e outros problemas de saúde, por isso é fundamental saber identificar quando eles não estão próprios para consumo.

A seguir, veja dicas simples para reconhecer sinais suspeitos, além dos erros mais comuns na hora de armazenar e preparar esse alimento.

Como identificar um ovo ruim

Os ovos possuem uma boa durabilidade — geralmente cerca de 15 dias, conforme indicado na embalagem. No entanto, são alimentos sensíveis à contaminação.

Uma forma simples e eficaz de verificar se o ovo está fresco é colocá-lo em um copo com água. Se afundar e permanecer deitado, está próprio para consumo. Se ficar em pé, está envelhecido, mas ainda pode ser usado. Se boiar, está estragado e deve ser descartado.

Além desse, há outros três testes que ajudam a identificar ovos impróprios para o consumo:

Visualização da gema e clara: quebre o ovo separadamente antes de usar. Se a gema estiver firme e bem centralizada, ele está fresco. Se estiver espalhada e a clara muito líquida, o ovo está velho, mas ainda pode ser usado. Mau cheiro ou gema rompida são sinais claros de que o ovo está estragado;

Iluminação com lanterna: em um local escuro, posicione uma lanterna (ou a luz do celular) atrás do ovo. Um ovo fresco deixa a luz passar de maneira uniforme. Já manchas internas ou aparência opaca indicam deterioração;

Inspeção da casca: rachaduras ou manchas na casca sugerem possível contaminação. Evite consumir ovos com rachaduras, pois elas facilitam a entrada de bactérias.

Como armazenar sem erros

ovo - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

O local ideal para armazenar ovos é no interior da geladeira, de preferência nas prateleiras do meio, onde a temperatura é mais estável. Evite deixá-los na porta, pois o abre e fecha constante causa variações térmicas que aceleram o processo de deterioração.

Manter os ovos fora da geladeira só é aceitável se forem consumidos no mesmo dia da compra — o que não é comum na maioria dos lares, principalmente em regiões quentes como o Brasil.

O ideal é transferir os ovos para um recipiente limpo com tampa. As embalagens de papelão ou plástico dos supermercados são frequentemente manuseadas por muitas pessoas e podem carregar sujeiras ou micro-organismos. Essa simples troca ajuda a reduzir riscos de contaminação.

Não é recomendado lavar os ovos antes de armazená-los. A casca possui uma película natural protetora que impede a entrada de bactérias e fungos. Quando essa camada é removida com água e esponja, a porosidade da casca aumenta, facilitando a contaminação da parte interna do ovo.

A lavagem deve ser feita apenas no momento do consumo e apenas se necessário. Caso o ovo esteja sujo ao chegar do mercado, o ideal é passar um papel toalha seco para remover o excesso de sujeira, sem usar água.

Os riscos

A má conservação dos ovos pode acelerar seu apodrecimento e os consumir estragados, seja cru, cozido ou frito, pode ser perigoso. Ovos crus apresentam maior risco de contaminação por bactérias como Salmonella, que causam infecções intestinais graves. Cozinhar ou fritar o ovo pode diminuir esse risco, mas se o ovo já estiver estragado, as toxinas e bactérias podem continuar presentes. Mesmo após o preparo, o cheiro e a textura podem não revelar a deterioração, tornando difícil identificar um ovo impróprio para consumo.

Sintomas de intoxicação alimentar por ovo estragado:

Náuseas e vômitos;

Dores abdominais;

Diarreia;

Febre;

Desidratação, em casos mais graves.

*Com informações de reportagens publicadas em 25/06/2019 e 19/08/2024

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