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São Paulo: Câmara aprova criação de CPIs sobre pancadões e 'venda de íris'

Íris, assim como a impressão digital, é única e considerada um dado pessoal sensível - Getty Images
Íris, assim como a impressão digital, é única e considerada um dado pessoal sensível Imagem: Getty Images
do UOL

Do UOL, em São Paulo

15/04/2025 19h10Atualizada em 15/04/2025 19h10

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou hoje a criação de CPIs (comissões parlamentares de inquérito) para investigar festas clandestinas e o escaneamento de íris dos olhos dos cidadãos.

O que aconteceu

CPI dos pancadões deve focar em omissões de órgãos municipais na fiscalização da perturbação do sossego. Proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União), a comissão deve priorizar problemas relacionados ao combate a festas clandestinas no município.

"Venda de íris" é o objeto da outra CPI com criação aprovada hoje. Proposta pela vereadora Janaína Paschoal (PP), a comissão visa "apurar a atuação da empresa Tools for Humanity que, por meio do projeto World ID, ofereceu recompensa financeira para realizar o escaneamento da íris de cidadãos paulistanos".

Comissões serão formadas por sete vereadores. Conforme prevê o regulamento da Câmara, quem propõe a CPI ocupa a presidência do grupo em questão. Agora, cabe aos líderes partidários indicar os demais membros.

Câmara terá ainda outras duas CPIs

Enchentes no Jardim Pantanal e irregularidades na questão habitacional serão objetos das comissões. A primeira foi proposta pelo vereador Alessandro Guedes (PT) e a segunda, por Nunes. Prazo para indicação de membros das duas últimas CPIs acaba na quinta (17).

Jardim Pantanal sofre com enchentes desde a década de 1980. A última delas aconteceu no começo do ano. O objetivo da CPI é investigar as razões disso e propor soluções para o problema.

Programa de habitação de interesse popular é o alvo da outra CPI. Há suspeitas de fraudes relacionadas à iniciativa. O regimento da Câmara permite a instalação de até cinco comissões simultaneamente.

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