Após 12 anos no cargo, Thomas Bach diz deixar presidência do COI 'muito tranquilo'
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, cujo sucessor será eleito na quinta-feira (20) na Grécia, disse na segunda-feira (17) que está deixando o cargo "muito tranquilo", acreditando que pode estar "em paz" consigo mesmo depois de ter "dado" tudo ao movimento olímpico.
Questionado sobre seu humor em uma entrevista coletiva em Costa Navarino, cidade grega onde os membros do COI se reunirão esta semana para eleger seu novo presidente, Bach respondeu: "Muito tranquilo", especialmente porque pela primeira vez durante sua presidência "não há nenhum problema existencial para o movimento olímpico ou para os Jogos".
Durante seus 12 anos no cargo, Bach enfrentou uma série de crises, desde a escassez de candidatos a sediar as Olimpíadas até o escândalo de doping russo, a pandemia de covid-19 e as consequências da guerra na Ucrânia.
"Sinto que dei tudo ao movimento olímpico. Em alemão, se diria 'Estou em paz comigo mesmo'", acrescentou o líder alemão de 71 anos.
Embora Bach só vá deixar formalmente o cargo no dia 23 de junho, seu sucessor será anunciado na próxima quinta-feira, ao final de um processo que promete ser histórico e imprevisível, com sete candidatos ? o maior número em 130 anos de existência do COI.
"O que me sinto na obrigação de dizer sobre o perfil do meu sucessor já foi dito", explicou o alemão, que não quis citar nomes.
Segundo especulações, Bach apoia de maneira oficiosa a candidatura da ex-nadadora zimbabuana Kirsty Coventry, única mulher entre os candidatos.
"Ele faz de tudo para que seja ela", afirmou à AFP uma fonte que pediu anonimato.
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