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Com apoio do PT, bolsonarista é favorito à reeleição para comando da Alesp

15.mar.2023 - Deputado André do Prado (PL), presidente da Alesp, deve se reeleger à presidência da Casa - Assembleia Legislativa de São Paulo
15.mar.2023 - Deputado André do Prado (PL), presidente da Alesp, deve se reeleger à presidência da Casa Imagem: Assembleia Legislativa de São Paulo
do UOL

Do UOL, em São Paulo

15/03/2025 05h30

Acontece hoje a eleição para a mesa diretora da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), que deve reconduzir André do Prado (PL), aliado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), à presidência da Casa.

O que aconteceu

Deputados estaduais de São Paulo escolhem mesa diretora da Alesp. Além da presidência, parlamentares definirão 1ª e 2ª vice-presidências e 1ª e 2ª secretarias. No mês passado, Prado já havia dito ao UOL que o caminho dele à reeleição estava "bem encaminhado".

Recondução de Prado ocorre após mudança na Constituição Estadual, em outubro passado. Em uma votação que durou apenas dois minutos, a Alesp aprovou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que permite a reeleição da mesa diretora. Até então, membros da mesa não podiam emendar mais de um mandato na mesma legislatura.

Prado tem perfil considerado pacificador pelos colegas. Ele deve se reeleger com apoio de vários partidos, incluindo o PT, embora seja filiado ao PL, mesmo partido que o ex-presidente Jair Bolsonaro.

PT já havia apoiado a primeira eleição de Prado. O Partido dos Trabalhadores deve ficar com o comando da 1ª secretaria. Chamada de "RH da Alesp", a estrutura é responsável, por exemplo, pela nomeação para cargos na Casa.

Apenas deputados do PSOL podem não votar em Prado. A sigla lançou a candidatura de Paula Nunes, da Bancada Feminista.

André do Prado faz parte da chamada "ala pragmática" do PL. Esse grupo é mais próximo do presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, do que de Bolsonaro. Prado estreitou laços com Tarcísio por conseguir viabilizar a aprovação de projetos importantes para o governador, como a privatização da Sabesp e o projeto das escolas cívico-militares.

Nos bastidores, ele é citado como um possível vice de Tarcísio para o governo estadual em 2026, ou até como cabeça de chapa caso o aliado se lance à Presidência da República. A recondução do deputado pode projetá-lo como figura no estado para as próximas eleições.

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