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Polícia busca suspeitos de matarem médica da Marinha em hospital no Rio

Médica militar Gisele Mendes de Souza e Mello - Arquivo pessoal
Médica militar Gisele Mendes de Souza e Mello Imagem: Arquivo pessoal
do UOL

Do UOL, em São Paulo

12/03/2025 10h28Atualizada em 12/03/2025 10h57

A Polícia Civil faz hoje uma operação contra suspeitos de envolvimento na morte da médica da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello. Ela foi atingida por um tiro dentro do Hospital Naval Marcílio Dias em dezembro de 2024.

O que aconteceu

Agentes cumprem mandados de prisão e busca e apreensão contra criminosos do Comando Vermelho no Complexo do Lins. A polícia tenta prender o autor do disparo que matou Gisele e o chefe do tráfico que ordenou o ataque na região.

Dois homens já foram presos, segundo a TV Globo. Um dos suspeitos, identificado como Marcos Vinícius Vitória Nascimento, o Poka, foi morto em 21 de fevereiro durante uma operação da PM no Complexo do Lins.

Alvos da operação de hoje também estão envolvidos em casos de roubo de veículos. Segundo a polícia, os criminosos usam o dinheiro ilícito para financiar a prática de outros crimes, além de manter uma vida de luxo. "Com a operação, a Polícia Civil visa enfraquecer a estrutura da organização criminosa".

Gisele participava de uma cerimônia no auditório da Escola de Saúde da Marinha quando foi baleada. No momento do ataque, uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) fazia uma operação em Lins de Vasconcelos, uma região que abriga várias comunidades. Na época, a PM afirmou que os policiais trocaram tiros com criminosos após serem atacados na Comunidade do Gambá.

Gisele era capitã de Mar e Guerra, superintendente de saúde e médica do Hospital Naval. Em 26 de fevereiro, a Marinha concedeu uma promoção póstuma a Gisele, promovendo-a ao cargo de Contra-Almirante.

Ela chegou a ser operada, mas não resistiu aos ferimentos. Gisele morreu no dia 10 de dezembro, no mesmo dia em que o filho mais novo, o universitário Daniel Mello, de 22 anos, faz aniversário.

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