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Autoridade da ONU fica ferida após ataque perto de aeroporto de Beirute

Policiais inspecionam os restos em chamas de um veículo da UNIFIL, incendiado por manifestantes, na estrada que leva ao aeroporto internacional de Beirute em 14 de fevereiro de 2025 - IBRAHIM AMRO/AFP
Policiais inspecionam os restos em chamas de um veículo da UNIFIL, incendiado por manifestantes, na estrada que leva ao aeroporto internacional de Beirute em 14 de fevereiro de 2025 Imagem: IBRAHIM AMRO/AFP

Maya Gebeily;Enas Alashray;Yomna Ehab;Kanishka Singh;Menna Alaa El;Din;

15/02/2025 13h02

O vice-comandante da Força Interina das Nações Unidas (Unifil) no Líbano, que está prestes a sair do cargo, ficou ferido na sexta-feira depois que um comboio que levava soldados de manutenção da paz para o aeroporto de Beirute ter sido "violentamente atacado", afirmou a Unifil.

A missão pediu uma investigação completa e imediata para as autoridades libaneses, e que todos os culpados pelo ato sejam julgados, informou o órgão em comunicado.

O presidente do Líbano, Joseph Aoun, condenou neste sábado o ataque, dizendo que as forças de segurança não tolerariam pessoas que tentem desestabilizar o país, informou um comunicado emitido pelo seu gabinete.

O governo francês também condenou o ataque.

"A França pede que as autoridades de segurança libanesas garantam a segurança das tropas de manutenção da paz com o capacete azul, e pede que as autoridades judiciais do Líbano joguem luz sobre este inaceitável ataque e vão atrás dos responsáveis", informou neste sábado, também por meio de comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da França.

O ministro do Interior do Líbano, Ahmad al-Hajjar, convocou uma reunião de emergência antes do meio-dia deste sábado para discutir o tema da segurança, informou a agência de notícias estatal NNA.

"Ele destacou a rejeição do governo libanês a esse ataque, que é considerado um crime contra as forças da UNIFIL", informou a NNA, citando o ministro.

Ele também deu instruções para trabalhar na identificação dos autores e encaminhá-los às autoridades judiciais competentes.

O ministro disse aos repórteres no sábado que mais de 25 pessoas foram detidas para investigação sobre o ataque.

*Reportagem adicional de Jaidaa Taha e Sudip Kar-Gupta em Paris

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