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'Brasil não é problema comercial para os Estados Unidos', diz Alckmin

Alckmin comentou iniciativa de Trump nesta quinta (13) - Vice-presidência da República/Divulgação
Alckmin comentou iniciativa de Trump nesta quinta (13) Imagem: Vice-presidência da República/Divulgação
do UOL

Do UOL, em São Paulo

13/02/2025 20h47

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), comentou o memorando assinado por Donald Trump e afirmou que o Brasil não é um problema comercial para os Estados Unidos.

O que aconteceu

Trump determinou cobrança de tarifas recíprocas para países que taxam a importação de produtos norte-americanos. Alckmin afirmou que o memorando é "genérico" e não se refere especificamente ao Brasil. O vice-presidente também classificou a iniciativa como "natural".

O memorando não é especificamente em relação ao Brasil, ele é mais genérico. É natural que o novo governo americano queira avaliar o seu comércio exterior. O Brasil não é problema comercial para os Estados Unidos. A nossa balança comercial de bens é equilibrada. Vice-presidente Geraldo Alckmin

Alckmin defendeu diálogo. Segundo o ministro, a intenção do governo é dialogar com as autoridades americanas e com a iniciativa privada. "Nós estamos falando de 48 horas, são temas que surgiram nessas 48 horas. Estamos levantando todos os dados para iniciar o diálogo", declarou.

O caminho do comércio exterior é ganha-ganha. Reciprocidade não é alíquota igual, reciprocidade é onde você é mais competitivo você vende mais, onde você é menos competitivo você compra, produtos que você não tem, você adquire. Essa é a regra, e é nesse princípio que vamos trabalhar.

Governo encara tarifaço como blefe de Trump para negociação. Apuração da colunista do UOL Letícia Casado mostra que o governo federal considera que o decreto de Donald Trump para sobretaxar a importação de aço e alumínio a partir de março faz parte de um blefe para forçar melhores condições comerciais para este ou mesmo para outro setor.

Ontem, Alckmin já havia defendido diálogo e disse que o país não entrará em uma "guerra tributária". O impacto pode chegar a US$ 6 bilhões em exportações brasileiras. As tarifas para o aço podem chegar a 25%.

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