Polícia francesa busca suspeitos de assassinato de menina de 11 anos perto de Paris
O crime aconteceu na cidade de Epinay-sur-Orge, a cerca de 20 quilômetros de Paris. Louise, 11 anos, foi encontrada morta a facadas na madrugada de sexta-feira para sábado (7), em um bosque perto do colégio André-Maurois, onde estudava. Ela desapareceu na tarde de sexta, depois de deixar a escola.
Cerca de 120 policiais continuam as buscas por indícios do crime no bosque de Templiers, onde o corpo da jovem foi encontrado, às 2h da madrugada de sábado, a apenas algumas centenas de metros da sua escola.
A polícia foi alertada na sexta à tarde e mobilizou drones e um helicóptero para encontrá-la. As imagens das câmeras de segurança mostram Louise atravessar o bosque, a algumas centenas de metros da sua escola.
O Ministério Público de Evry abriu uma investigação por assassinato. Um casal foi colocado sob custódia no sábado, mas libertado sem provas, segundo o Ministério Público. Desde então, nenhum outro suspeito foi identificado.
Segundo o jornal Le Parisien, o homem de 23 anos, que tem ficha na polícia, foi visto nas imagens que levaram à descoberta do corpo de Louise. Ele e a mulher de 20 anos então foram levados para a delegacia. O jovem detido alegou que estava em uma padaria em uma cidade próxima na hora do crime.
De acordo com uma fonte próxima ao caso, as imagens mostraram um suspeito, ainda não identificado, que seguia a menina. Ele estava usando roupas que também não foram encontradas durante as buscas na casa do casal.
A autópsia revelou que Louise recebeu várias facadas, no pescoço e torso. Não há elementos que indiquem violência sexual, segundo um comunicado divulgado por Grégoire Dulin, procurador de Evry.
Dispositivo de segurança
Nesta segunda-feira, o clima era de comoção em frente à escola da menina. Antes de ir para a classe, os adolescentes permaneceram por alguns momentos em frente aos buquês e velas colocados perto de um muro na entrada do estabelecimento, protegidos por duas viaturas policiais.
"Choramos muito" neste fim de semana, diz Gisèle, que veio a pé de casa com a filha e outro aluno. "Tentamos tranquilizar nossos filhos, mas eles estão cientes de tudo através dos telefones e redes e inventam detalhes", diz Emilie.
"Esperamos que o responsável seja preso", disse um pai. "Isso afeta a população aqui, mas não sabemos onde isso pode acontecer novamente." Uma célula psicológica foi colocada à disposição de pais e alunos. Um dispositivo de segurança também foi implementado pelos municípios de Longjumeau e Epinay-sur-Orge.
Com informações da AFP