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Colégio Santa Cruz expulsa 4 dos 34 estudantes suspensos por bullying

Colégio Santa Cruz, localizado na zona oeste de São Paulo, tem mensalidade de cerca de R$ 7 mil para o ensino médio - Reprodução/Google Maps
Colégio Santa Cruz, localizado na zona oeste de São Paulo, tem mensalidade de cerca de R$ 7 mil para o ensino médio Imagem: Reprodução/Google Maps
do UOL

Do UOL, em São Paulo

10/02/2025 11h55Atualizada em 10/02/2025 17h02

O Colégio Santa Cruz, em São Paulo, expulsou quatro dos 34 alunos que haviam sido suspensos acusados de cometer bullying e fazer ameaças contra colegas em grupos de WhatsApp.

O que aconteceu

Quatro adolescentes do sexo masculino foram expulsos na semana passada. Em nota enviada ao UOL na manhã desta segunda-feira (10), o Colégio Santa Cruz diz que "não divulgará as medidas tomadas" e afirma que "continua atuando firmemente na aplicação de medidas educativas e sanções aos alunos diretamente envolvidos no episódio das agressões em grupos de WhatsApp".

Parte dos 34 alunos tinha sido suspensa por tempo indeterminado. Segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo no fim do mês passado, as ameaças contra colegas foram feitas em grupos de WhatsApp. O tradicional colégio está localizado no Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital, e tem mensalidade de cerca de R$ 7.000 para o ensino médio.

Algumas mensagens continham manifestações racistas, homofóbicas e misóginas, segundo a Folha. "Vou mandar um anão preto em cima de um porco para te estuprar", dizia uma das mensagens. Adolescentes do segundo e do terceiro ano do ensino médio estavam aplicando "trotes" em alunos do primeiro ano, que ingressaram no colégio em 2025.

Direção do colégio divulgou carta aos pais após as denúncias e citou "tristeza" e "indignação" ao comentar agressões. "Expressamos nossa tristeza e profunda indignação em relação às agressões entre alunos do ensino médio do colégio em grupos de WhatsApp, das quais tomamos conhecimento esta semana e que ferem os valores estruturais do colégio Santa Cruz", diz trecho do comunicado publicado em janeiro.

Colégio declarou na época que fatos estavam sendo apurados. A escola afirmou ainda que realizou uma série de reuniões com todas as famílias e que realiza um trabalho com todos os alunos no intuito de conscientizá-los sobre a violência das relações entre eles.

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