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Thomson Reuters tem aumento na receita trimestral e diz que crescimento de 2025 pode superar 2024

06/02/2025 10h29

(Reuters) - A Thomson Reuters informou nesta quinta-feira que teve uma receita maior no quarto trimestre e divulgou metas de crescimento orgânico da receita para 2025 que podem superar o número de 2024.

A empresa de conteúdo e tecnologia sediada em Toronto divulgou que a receita trimestral aumentou 5%, para US$ 1,909 bilhão, um pouco acima das expectativas de US$ 1,907 bilhão dos analistas, de acordo com dados da LSEG.

"2024 marcou um progresso importante na Thomson Reuters", disse o presidente-executivo Steve Hasker em uma declaração preparada.

"Olhando para 2025, continuamos a nos concentrar em investir em tecnologia orientada a conteúdo que ajuda os profissionais a tomar decisões complexas com confiança."

A Thomson Reuters, dona do banco de dados jurídico Westlaw, da agência de notícias Reuters e do serviço de contabilidade e impostos Checkpoint, gastou mais de US$ 200 milhões em investimentos em IA em 2024 e espera continuar nnesse ritmo em 2025, disseram executivos.

A empresa disse que tem cerca de US$ 10 bilhões para gastar em possíveis aquisições até 2027.

A empresa informou que o lucro ajustado por ação no quarto trimestre foi de US$ 1,01. Wall Street esperava um lucro por ação de 96 centavos.

O lucro operacional aumentou 29%, chegando a US$ 722 milhões, impulsionado pela venda da FindLaw.

A Thomson Reuters disse que espera que a receita orgânica aumente de 7% a 7,5% em 2025 e de 7,5% a 8% em 2026. Isso se compara ao crescimento de 7% em 2024. A receita orgânica é relatada em uma base de moeda constante e exclui o impacto das aquisições e vendas de ativos.

A empresa aumentou seu dividendo anualizado por ação em 10%.

No quarto trimestre, a Thomson Reuters disse que adquiriu a Materia, uma startup que desenvolve agentes de IA para o setor de impostos e contabilidade.

No primeiro trimestre deste ano, a empresa adquiriu a cPaperless, LLC, proprietária da SafeSend, fornecedora de tecnologia para negócios fiscais e contábeis, por US$ 600 milhões em dinheiro.

(Reportagem de Kenneth Li, em Nova York)

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