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Polícia estoura 'escritório' do Comando Vermelho na favela da Maré

Agentes fortemente armados da Polícia Civil e forças especiais realizam operação no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro - Divulgação - PCES
Agentes fortemente armados da Polícia Civil e forças especiais realizam operação no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro Imagem: Divulgação - PCES
do UOL

Colaboração para o UOL, de São Paulo

06/02/2025 09h54Atualizada em 06/02/2025 09h54

A polícia civil do Rio de Janeiro estourou hoje um local conhecido como "escritório", onde integrantes do Comando Vermelho se reuniam para planejar roubos de cargas e revendas dos itens.

O que aconteceu

Integrante do grupo que foi preso entregou endereço. Um membro do Comando Vermelho detido pelos policiais relatou a existência do "escritório" e a sua localização, o que permitiu a entrada dos policiais.

Espaço continha computadores com informações sobre os roubos. Segundo agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), nesse chamado "escritório", a facção armazenava aparelhos com dados de funcionários que facilitavam os furtos e das pessoas que recebiam a carga. Também foram encontradas armas e bloqueadores de sinal de GPS.

Mais de 70 mandados de busca e apreensão no estado. Além do endereço na favela da Maré, os policiais cumprem, nesta quinta (6), mandados na Baixada Fluminense e nas comunidades Nova Holanda e Parque União. Outros estados como Ceará, Bahia e Santa Catarina também integram a operação.

Outras fases da operação

Em janeiro, 12 foram presos e três morreram. Em ação dos policiais para cumprir 14 mandados de prisão nas comunidades do Alemão e da Penha, 12 suspeitos foram presos e três mortos após troca de tiros. No mesmo dia, os traficantes montaram barricadas para impedir a passagem dos agentes e um caveirão da polícia derrapou.

Esquema de lavagem de dinheiro descoberto em outras etapas. Operação que começou em 2019 já prendeu mais de 360 pessoas e descobriu empresas de fachada usadas para lavar o dinheiro obtido com a venda dos produtos roubados. Segundo dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a facção movimentou R$ 18 milhões com as atividades entre 2022 e 2023.

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