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Trump começa agir para fechar o Departamento de Educação: 'Gastamos mais'

Donald Trump - Reprodução
Donald Trump Imagem: Reprodução
do UOL

Do UOL, em São Paulo*

04/02/2025 22h05Atualizada em 05/02/2025 11h41

Depois de dizer que gostaria de fechar o Departamento de Educação por decreto, Donald Trump começou a redigir uma ordem executiva que iniciaria o processo, segundo apurou a CNN Internacional. Desde que tomou posse como presidente, o republicano deu declarações em que defendeu o fim do órgão.

O que aconteceu

A mudança seria dividida em duas partes: a ordem executiva serviria como base para que a secretária de Educação, Linda McMahon, reduzisse o departamento, enquanto o governo articula com o Congresso a aprovação de uma lei para encerrar as atividades no órgão. Um anúncio sobre as ações deve ser feito ainda em fevereiro, disse uma autoridade à Reuters.

Mais cedo, Trump disse que gostaria de fechar o Departamento de Educação por decreto. "Gastamos mais por aluno do que qualquer outro país do mundo e estamos no final da lista. Estamos muito mal ranqueados. E o que eu quero fazer é deixar que os estados administrem as escolas", afirmou o republicano.

Na sexta-feira (31), dezenas de funcionários do órgão foram colocados em licença administrativa. Esses trabalhadores afastados teriam relação com programas de diversidade na administração federal, alvos do presidente desde a posse.

No dia anterior, Trump assinou um decreto que encerrava o financiamento federal para o que ele chamou de doutrinação de alunos. "Nos últimos anos, no entanto, os pais testemunharam escolas doutrinando seus filhos em ideologias radicais e antiamericanas, ao mesmo tempo em que deliberadamente bloqueavam a supervisão dos pais", diz o texto. Para especialistas, isso inibe o professor a fala de educação racial em sala de aula, por exemplo.

Fim do órgão parece ser parte de ação do Departamento de Eficiência Governamental presidido por Musk, para identificar fraudes e desperdício de gastos governamentais. Os republicanos criticaram o Departamento de Educação durante a gestão do ex-presidente Joe Biden, principalmente o perdão de empréstimos estudantis e políticas relacionadas a programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI).

McMahon responde a processo por exploração sexual de jovens

Linda e o marido teriam permitido abusos sexuais cometidos por um funcionário da WWE, uma empresa de luta livre que comandavam na década de 1980. Ela nega as acusações, segundo a CNN Internacional.

As supostas vítimas, que tinham entre 13 e 15 anos na época, trabalhavam com a montagem e desmontagem dos ringues. De acordo com a acusação, os crimes foram cometidos pelo locutor Melvin Phillips Jr., morto em 2012.

O trabalho seria um disfarce para a exploração sexual. Os autores da ação dizem que os abusos eram cometidos na frente de lutadores e executivos, além de serem filmados.

Eles também afirmam que sofreram abusos mental e emocional, como resultado da exploração sexual. "Phillips atraiu e manipulou os garotos com promessas de conhecer lutadores famosos e comparecer aos shows de luta livre altamente populares, experiências que de outra forma seriam inatingíveis para essas crianças", alega a acusação, segundo a CNN.

As supostas vítimas pedem uma indenização de mais de US$ 30 mil (cerca de R$ 174,5 mil). "Este processo civil baseado em alegações de mais de trinta anos está cheio de mentiras escandalosas, exageros e deturpações sobre Linda McMahon", disse a advogada Laura Brevetti. "A Sra. McMahon se defenderá vigorosamente contra este processo infundado e, sem dúvida, finalmente vencerá", acrescentou.

Linda e o marido, Vince, "estão separados há algum tempo", informou a advogada. A defesa dele não se pronunciou.

(Com Reuters)

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