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Trump enviará mais 1.500 soldados para a fronteira com o México

do UOL

Do UOL, em São Paulo*

22/01/2025 19h19Atualizada em 23/01/2025 09h29

O presidente dos EUA, Donald Trump, enviará 1.500 soldados adicionais para a fronteira com o México em meios aos esforços contra a imigração ilegal, anunciou um porta-voz do governo nesta quarta-feira (22).

O que aconteceu

Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, ressaltou que a medida é uma promessa de campanha, segundo a Associated Press. "O povo americano estava esperando por um momento como este — para que nosso Departamento de Defesa implementasse realmente a segurança interna seriamente. Esta é uma prioridade número 1 para o povo americano".

Esses soldados se juntarão aos cerca de 2.500 agentes da Guarda Nacional e da reserva dos EUA, que já estão lá. As tropas devem ajudar com a logística, transporte e construção de barreiras.

Trump também suspendeu todas as chegadas aos EUA de refugiados que solicitaram asilo, inclusive os aprovados. A decisão que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, segundo documentos consultados nesta quarta-feira (22) pela AFP.

Os refugiados já estabelecidos em território americano continuarão sendo beneficiados pelos serviços previstos. A medida não afeta um programa especial de vistos, principalmente para os afegãos que trabalharam para os Estados Unidos antes da volta dos talibãs ao poder em 2021.

Resistência a ações sobre imigração

O governo Trump instruiu os promotores federais a investigar criminalmente autoridades que tentarem resistir aos seus esforços contra imigração. "A lei federal proíbe que agentes estaduais e locais resistam, obstruam ou deixem de cumprir ordens e solicitações legais relacionadas à imigração", diz um memorando, de autoria de Emil Bove, vice-procurador-geral interino.

O comunicado diz que as autoridades que resistirem ou obstruírem os esforços poderão ser acusadas segundo as leis que proíbem fraude ou abrigo de imigrantes ilegais. O memorando também restabeleceu uma política que remonta ao primeiro governo Trump, orientando os promotores a acusar crimes de imigração que poderiam resultar em pena de morte ou sentenças mínimas obrigatórias.

Já as autoridades mexicanas começaram a construir abrigos gigantes em Ciudad Juarez para se prepararem para um possível fluxo de mexicanos deportados. Os abrigos terão capacidade para abrigar milhares de pessoas e deverão estar prontos em questão de dias, disse o funcionário municipal Enrique Licon.

*com informações da AFP e da Reuters

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