Alvos da polícia, 'Patricinhas do Tigrinho' iludiam seguidores com apostas
A Polícia Civil de Goiás iniciou uma operação nesta sexta-feira (6) contra três influenciadoras digitais suspeitas de crimes de estelionato, exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro e fraude em programas sociais.
O que aconteceu
As três ficaram conhecidas como ''patricinhas do Tigrinho' pela vida de ostentação nas redes sociais. Elas foram identificadas como Ana Carolina de Souza, Aline Tainara Barbosa dos Reis e Tawane Alexandra Silva dos Anjos, de 20 a 30 anos.
Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nos estados de Goiás e São Paulo. Uma delas mora em São José dos Campos (SP), enquanto as outras duas nas cidades goianas de Cristalina e Luiziânia.
Luxo exibido chamou atenção das autoridades policiais. Em seus perfis sociais, as três mostravam frequentemente viagens internacionais, carros de meio milhão, caminhonetes e compras em lojas de alto padrão.
Ao mesmo tempo, influenciadoras estavam cadastradas em programas de auxílio social do governo. Segundo o delegado Rony Loureiro, elas recebiam Bolsa Família, Auxílio Brasil e Auxílio Emergencial. ''Faziam do engano seu meio de vida'', explicou.
As investigadas lucravam com os cadastros de pessoas em plataformas de apostas. ''Essa operação é uma resposta a vários casos de endividamento entre pessoas viciadas em jogos de azar, que frequentemente se encontram em situação financeira precária devido à exploração por parte de interesses ilícitos'', justificou a Polícia Civil.
O UOL tenta localizar a defesa de Ana Carolina, Aline e Tawana. O espaço segue aberto para manifestação.
