'Pediram desculpa', diz esposa de motorista baleado em perseguição policial
Elisângela Jales, esposa do motorista de aplicativo baleado durante uma perseguição policial em Inhaúma, na zona norte do Rio de Janeiro, disse que policiais militares admitiram ter atirado na vítima por engano.
O que aconteceu
Segundo a mulher, agentes assumiram a autoria e pediram ''um milhão de desculpas''. Bruno Patrocinio Bastos, de 46 anos, estava no carro em um posto de combustíveis na avenida Pastor Martin Luther King quando foi atingido por tiros no peito. Ele segue internado.
Polícia Militar procurava suspeitos. Uma viatura do BPVE (Batalhão de Policiamento em Vias Expressas) passava na avenida à procura de suspeitos durante uma perseguição policial quando teriam feito os disparos.
Elisângela contou que os militares disseram ao marido que estavam em busca de um carro parecido. ''Ele disse para mim consciente ontem que estava descendo a rua para abastecer e de repente foi alvejado. Ele levantou a mão, eles [PMs] abriram a porta já com um fuzil na cara dele para socorrê-lo. Confundiram meu marido'', falou à TV Globo nesta segunda-feira (11).
Bruno estava internado no hospital municipal Salgado Filho e recebeu alta esta manhã. O caso foi registrado na 44ª DP pelos próprios policiais militares envolvidos. Ao UOL, a Polícia Militar informou que a Corregedoria Geral instaurou um procedimento para apurar a ação.