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Putin assina acordo de defesa mútua com a Coreia do Norte

O presidente russo, Vladimir Putin, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, em Pyongyang - Kristina Kormilitsyna/POOL/AFP
O presidente russo, Vladimir Putin, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, em Pyongyang Imagem: Kristina Kormilitsyna/POOL/AFP

RFI

10/11/2024 11h34

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um tratado de defesa mútua com a Coreia do Norte, cujos soldados já estão, segundo Kiev e Washington, prestes a se juntar aos russos que combatem as forças ucranianas.

O presidente russo Vladimir Putin assinou um tratado de defesa mútua com a Coreia do Norte, cujos soldados já estão, segundo Kiev e Washington, prestes a se juntar aos russos que combatem as forças ucranianas.

Concluído durante uma rara visita de Vladimir Putin a Pyongyang em junho, esse tratado entre os dois inimigos dos Estados Unidos prevê "assistência militar imediata" mútua, no caso de um ataque a qualquer um dos países.

O tratado foi ratificado pela câmara alta do parlamento russo em 8 de novembro, mas ainda precisava ser assinado pelo presidente russo antes de entrar em vigor. O Kremlin publicou a lei que ratifica o tratado na noite deste sábado (9).

O acordo formaliza meses de aprofundamento da cooperação de segurança entre os dois países, que foram aliados comunistas durante a Guerra Fria.

"Documento revolucionário"

A Rússia e a Coreia do Norte se aproximaram consideravelmente desde o início do ataque russo à Ucrânia em 2022. O acordo também compromete os dois países a cooperar internacionalmente para se opor às sanções ocidentais e coordenar suas posições nas Nações Unidas.

Em junho, Putin descreveu o acordo como um "documento revolucionário". Citando relatórios de inteligência, a Coreia do Sul, a Ucrânia e o Ocidente afirmam que a Coreia do Norte enviou cerca de 10 mil soldados à Rússia para combater a Ucrânia.

Quando perguntado publicamente sobre esse envio em outubro passado, o presidente russo não negou o fato, mas desviou a pergunta para criticar o apoio ocidental à Ucrânia.

(Com AFP)

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