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Socorristas encontram segunda vítima mortal de desabamento de hotel na Argentina

31/10/2024 12h57

Socorristas encontraram uma segunda vítima fatal do desabamento de um hotel ocorrido na terça-feira na cidade argentina de Villa Gesell e buscam ao menos outras seis pessoas desaparecidas entre os escombros, informou, nesta quinta-feira (31), o governo da província de Buenos Aires.

Trata-se de uma "mulher idosa" chamada Rosa. "Sabemos disso por uma confirmação que a família fez através da fotografia de uma tatuagem que ela tinha no braço direito", confirmou o ministro da Segurança argentino, Javier Alonso, em uma coletiva de imprensa no local do desabamento.

Há seis pessoas identificadas que permanecem sob os escombros, embora as autoridades temam que possa haver duas ou três desaparecidas a mais.

Quatro pessoas foram detidas após a tragédia: dois pedreiros, um assistente e outro sujeito ligado à obra, que estão sob investigação por "crime culposo qualificado" e podem enfrentar penas de até cinco anos de prisão.

O governador de Buenos Aires, Axel Kicillof, visitou o local do desabamento na quarta-feira e se reuniu com o Comitê de Crise.

"Vamos continuar trabalhando sem descanso até que removamos todos os escombros, encontremos as vítimas e possamos estabelecer o que causou tamanha tragédia", escreveu na rede social X.

O Apart Hotel Dubrovnik, fundado em 1986 e localizado a pouco mais de 200 metros da praia, desabou por volta da 1h local (mesmo horário de Brasília) de terça-feira.

Três dos dez andares do complexo caíram sobre um edifício vizinho, matando um homem de mais de 80 anos e ferindo sua esposa, uma mulher de 79 que foi levada a um hospital.

Socorristas trabalham desde então com cães, drones, sonares, sondas com câmeras e microfones e uma grua para remover paredes, lajes e vigas.

As causas do desabamento são desconhecidas, mas o município de Villa Gesell informou em um comunicado que uma obra estava sendo realizada "de forma clandestina, sem cumprir com a legislação municipal" no hotel e que o procedimento já havia sido paralisado em agosto.

mry/lm/mel/jb

© Agence France-Presse

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