Região italiana recrutará 200 enfermeiros da América do Sul
MILÃO, 31 OUT (ANSA) - O governo da Lombardia, região mais populosa da Itália, anunciou nesta quinta-feira (31) um acordo para garantir a chegada de 200 enfermeiros provenientes da América do Sul, na tentativa de compensar a carência de pessoal em seu sistema de saúde.
A informação foi divulgada pelo governador Attilio Fontana, à margem da inauguração do centro de pesquisa clínica para a doença de Parkinson no hospital CTO de Milão.
"Os erros cometidos no passado nos colocam na posição de ter que recorrer a essas ferramentas extraordinárias que prometemos e estamos levando adiante. Hoje, a falta de profissionais tanto na área médica quanto na de enfermagem é evidente para os olhos de todos", afirmou.
Fontana reforçou ainda que, agora, espera que "as reformas que foram feitas deem frutos", mas lembrou que "leva anos até que um jovem se forme e termine a especialidade".
"No entanto, enquanto esperamos por isso, estamos tentando fornecer respostas para a situação", garantiu.
O recrutamento dos profissionais da saúde ocorre após o secretário de Bem-Estar Social do governo lombardo, Guido Bertolaso, ter divulgado que faria uma missão na Argentina e no Paraguai para tentar atrair entre 400 e 500 profissionais até o fim de 2024.
Com 10 milhões de habitantes, a Lombardia é o principal polo produtivo e industrial da Itália e abriga a "capital financeira" do país, Milão, além de cidades importantes como Bergamo e Brescia, que estão entre as mais atingidas pela pandemia de Covid-19. (ANSA).