Comoção no futebol grego com morte de George Baldock
O futebol grego acordou em choque nesta quinta-feira (10) com a notícia da morte de George Baldock, lateral-direito da seleção da Grécia e do Panathinaïkos, cujo corpo foi encontrado na noite passada.
O corpo do ex-jogador do Sheffield United, de 31 anos, foi encontrado na sua casa em Glyfada, nos arredores de Atenas, informou na quarta a agência oficial de notícias ANA, sem dar mais detalhes sobre as circunstâncias da morte.
"Podemos confirmar que George tristemente faleceu. Nossa família está chocada com esta terrível perda. Pedimos à mídia que respeite nossa privacidade neste momento", anunciou sua família na manhã desta quinta.
Nascido em Buckingham, Inglaterra, Baldock tinha dupla nacionalidade, grega e inglesa. Em maio ele assinou um contrato de três anos com o Panathinaikos.
De origem grega por parte de um dos avôs, foi convocado pela primeira vez para a seleção da Grécia em 2022 e disputou 12 partidas.
Segundo a agência ANA, foi a mulher do jogador, que se encontrava fora da Grécia, quem alertou o proprietário da residência depois de não ter conseguido contactar o marido.
A rede pública de televisão ERT informou que Baldock foi encontrado no fundo da piscina e que uma garrafa de vodca foi achada no local. O jogador teria morrido cinco horas antes do corpo ser encontrado.
De acordo com os primeiros exames realizados, nem o corpo nem o local apresentavam sinais que pudessem levar a suspeitar de um ato violento.
Os resultados dos testes toxicológicos ainda estão pendentes.
Baldock havia disputado a última partida no último domingo, contra o Olympiacos, mas não foi convocado pela Grécia para os jogos da Liga das Nações, o primeiro dos quais foi contra a Inglaterra, em Wembley, nesta quinta-feira com vitória dos gregos por 2 a 1 e homenagens ao jogador.
As duas seleções jogaram com braçadeiras pretas em sinal de luto e os jogadores gregos comemoraram o primeiro gol com uma camisa de Baldock, que disputou 12 partidas pela seleção grega.
Muitos clubes e jogadores da Inglaterra e da Grécia expressaram a sua tristeza com a notícia. "Ele era um de nós", resumiu a federação grega numa mensagem.
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