Groenlândia prolonga prisão do defensor de baleias Paul Watson até 23 de outubro
Um tribunal da Groenlândia prolongou até 23 de outubro a prisão do defensor das baleias Paul Watson, à espera de que o governo dinamarquês decida se o extradita ao Japão, que o reivindica por uma ação contra um barco baleeiro em 2010.
Watson é o fundador da ONG Sea Shepherd e da Fundação Capitão Paul Watson (CPFW), e é conhecido por suas táticas radicais que incluem confrontos com navios baleeiros no mar. Foi preso em 21 de julho em Nuuk, a capital da Groenlândia.
O tribunal da Groenlândia "decidiu hoje que Paul Watson deve permanecer sob custódia até 23 de outubro de 2024 para garantir sua presença em relação à decisão de extradição", declarou à polícia da Groenlândia.
"Infelizmente, não nos surpreende. A corte não mudou de posição", disse à AFP Julie Stage, uma das advogadas de Watson, que recorreu da decisão.
"Tudo isso se baseia em uma falsa acusação de uma empresa criminosa, a indústria baleeira japonesa", declarou Watson ao entrar no tribunal.
O Japão acusa o ambientalista americano-canadense de ter ferido um tripulante com uma bomba fétida durante uma ação para impedir a operação dos baleeiros.
Seus advogados defendem sua inocência e afirmam ter vídeos que provam que o tripulante supostamente ferido não estava a bordo quando a bomba fétida foi lançada.
O Ministério da Justiça dinamarquês, que deve decidir se extradita Watson, disse à AFP que a avaliação "estava em curso", mas não deu nenhuma informação sobre quando tomará a decisão.
cbw/ef/meb/mb/dd/aa
© Agence France-Presse
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