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Sobe para 155 número de mortos pelo furacão Helene nos EUA

Casas e prédios destruídos ao longo do Rio Broad após o furacão Helene em 1º de outubro de 2024 em Bat Cave, Carolina do Norte - SEAN RAYFORD/Getty Images via AFP
Casas e prédios destruídos ao longo do Rio Broad após o furacão Helene em 1º de outubro de 2024 em Bat Cave, Carolina do Norte Imagem: SEAN RAYFORD/Getty Images via AFP

01/10/2024 20h09Atualizada em 02/10/2024 10h53

A passagem do furacão Helene pelo sudeste dos Estados Unidos deixou pelo menos 155 mortos, segundo o balanço mais recente, compilado pela AFP nesta terça-feira (1º) a partir de informações de autoridades locais.

Na Carolina do Norte, aonde o presidente Joe Biden irá na quarta-feira, foram registrados pelo menos 74 mortos; na Carolina do Sul, 36; na Geórgia, 25; na Flórida, 14; em Tennessee, quatro, e na Virgínia, dois.

Pessoal de emergência continua trabalhando nesta terça para restabelecer os serviços de energia elétrica e água na região.

Embora centenas de pessoas ainda estejam desaparecidas, as autoridades esperam encontrar sobreviventes quando o sinal de telefonia móvel voltar.

O governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, disse acreditar que o número de mortos em seu estado aumentará e que "a devastação provocada pelo furacão Helene é incrível".

"Comunidades foram apagadas do mapa", afirmou.

Copper qualificou de "enormes" os desafios que o estado vai enfrentar, particularmente em condados do oeste como Buncombe, de longe o mais devastado, com 57 mortos.

Na Carolina do Sul, o governador Henry McMaster confirmou um novo balanço de 36 mortos e alertou que "provavelmente haverá mais".

Helene varreu a costa norte do Golfo da Flórida como furacão de categoria 4 na noite de quinta-feira, com ventos de até 225 km/h.

Embora tenha perdido força, o rastro de destruição que começou na costa chegou até 800 km terra adentro.

A tempestade, registrada a poucas semanas das eleições presidenciais nos Estados Unidos, se politizou quando Donald Trump acusou, na segunda-feira, na Geórgia, o governo do presidente Joe Biden de "não responder", versão que o governo refutou imediatamente.

Os cientistas afirmam que as mudanças climáticas provavelmente desempenham um papel na rápida intensificação dos furacões. Perguntado a respeito na segunda-feira, o presidente Biden atribuiu a devastação do Helene a essa mesma teoria.

"Absolutamente, categoricamente, inequivocamente, sim, sim, sim", afirmou.

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