Ibovespa aprofunda queda por cautela mundial com Oriente Médio e com cenário fiscal no Brasil
Após abrir aos 133.120,87 pontos, o Ibovespa aprofundou o ritmo de queda e operava, perto do fim da manhã desta sexta-feira, 20, na marca dos 131 mil pontos, vista da última vez no início da segunda quinzena de agosto deste ano. No exterior, as bolsas europeias e norte-americanas caem enquanto os juros dos Treasuries avançam, pesando nos juro futuros brasileiros.
Há uma mistura de fatores internacionais com locais. No Brasil, o mercado espera a divulgação do relatório de despesas e receitas ainda hoje pelo governo.
"O mercado está bem reticente em relação à contabilidade mágica do governo e as manobras fiscais não ortodoxas para fechar as contas", diz Marcelo Vieira, head da mesa de renda variável da Ville Capital.
Além de preocupações com a política monetária em importantes economias como Estados Unidos, na Europa, no Japão e na China, os investidores ainda se deparam com o agravamento das tensões geopolíticas. Israel lançou um "ataque direcionado" a Beirute, a capital do Líbano, informaram as Forças de Defesa israelenses (IDF) em publicação no X.
Conforme Vieira, da Ville, a ofensiva contra um membro da alta cúpula do Hezbollah. Isso, pontua, em uma sexta, o que causa uma corrida por proteção e desmontagem de algumas posições de maior risco.
Às 11h44, o Ibovespa caía 1%, aos 131.796,66 pontos ante recuo de 1,01%, com mínima aos 131.6782,06 pontos.
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