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Morte de dentista em clínica foi planejada durante churrasco, diz polícia

do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/09/2024 19h42

O assassinato do dentista Clei Bagattini, 50, morto dentro da própria clínica em Vilhena (RO), em julho deste ano, foi planejado durante um churrasco. A informação é da Polícia Civil.

O que aconteceu

Suspeitos planejaram o assassinato de Clei durante reunião em uma chácara realizada um dia antes do crime. Na ocasião, os criminosos fizeram um churrasco enquanto acertavam os detalhes da morte do dentista.

Durante o churrasco, os criminosos definiram o que cada um faria no assassinato do dentista. Conforme a polícia, a morte de Clei foi encomendada por uma pessoa, ainda não identificada pelos investigadores. Até o momento, a motivação para o crime não foi esclarecida.

Pelo menos duas pessoas já foram presas por suspeitas de envolvimento: uma mulher identificada como Raqueline Leme e o namorado dela, que não teve o nome divulgado. Com o casal, a polícia apreendeu uma arma de fogo, que será periciada para apurar se foi usada no crime.

Principal suspeito do homicídio segue foragido. Maicon Raimundo, apontado como executor do crime, marcou consulta com a vítima e o matou dentro do consultório durante o atendimento. Após o assassinato, ele fugiu em uma motocicleta que pertence ao namorado de Raqueline. A investigação prossegue para identificar outros possíveis envolvidos no assassinato.

Polícia segue com inquérito para solucionar o crime. Os investigadores querem determinar se há outros envolvidos no assassinato. O UOL não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos. O espaço segue aberto para manifestação.

Relembre o caso

O dentista Clei Bagattini foi assassinado dentro do próprio consultório, localizado no centro de Vilhena, Rondônia.

O principal suspeito, Maicon Raimundo, chegou à clínica sozinho alegando ter uma consulta agendada com Clei Bagattini. Momentos depois, cinco tiros foram ouvidos. Uma testemunha viu o suspeito saindo da sala com uma pistola na mão.

Suspeito havia tentado marcar uma consulta com o dentista dias antes do crime. Ele esteve na clínica em 8 de julho para agendar o atendimento e retornou três dias depois para confirmar a consulta marcada para 12 de julho, dia do assassinato.

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