FBI apura 'possível tentativa de assassinato' contra Trump
ROMA, 16 SET (ANSA) - O FBI apura uma possível tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, candidato republicano na disputa pela Casa Branca, após tiros serem disparados neste domingo (15) perto de onde o magnata estava na Flórida.
Segundo a campanha republicana, o novo "momento de terror" ocorreu no campo de golfe em West Palm Beach, e Trump está "seguro" e disse que nunca irá se render.
Informações preliminares indicam que os agentes do Serviço Secreto abriram fogo contra uma pessoa armada que estava perto do clube, enquanto o republicano estava jogando golfe.
O xerife do condado de Palm Beach, Ric Bradshaw, explicou que o ex-presidente chegou a ver o cano de um fuzil em um arbusto perto da propriedade. Na sequência, agentes trocaram tiros com o homem, que fugiu em um carro preto.
No entanto, uma testemunha viu o criminoso e conseguiu tirar fotos de seu carro e da placa. Após a emissão de um alerta, as autoridades do condado de Martin, vizinho à West Palm Beach, conseguiram localizar o veículo do suspeito e prendê-lo.
De acordo com a imprensa local, o suspeito foi identificado pela imprensa como Ryan Wesley Routh, que carregava em uma mochila um fuzil AK-47 com mira e uma câmera GoPro. No momento, ele é interrogado pela polícia.
Até agora, não está claro se a pessoa presa é o atirador ou se simplesmente se assemelha à descrição de uma testemunha que falou com a polícia. Também não foram divulgadas quais medidas de segurança serão tomadas em Mar-a-Lago, onde Trump está com Melania.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua vice e candidata democrata à Presidência, Kamala Harris, foram informados sobre o episódio e continuarão a receber atualizações. Os dois disseram estar "aliviados" por Trump estar bem.
"Estou feliz que ele esteja bem. A violência não tem lugar nos Estados Unidos", acrescentou Harris.
O tiroteio perto de Trump ocorre dois meses após a tentativa de assassinato sofrida pelo ex-presidente na Pensilvânia, deflagrada pelo jovem Thomas Crooks, de 20 anos, morto no local pelo Serviço Secreto.
Crooks atirou no ex-presidente enquanto ele estava no palco, ferindo sua orelha, mas matando outra pessoa e ferindo outras duas que acompanhavam o comício do republicano.
Além disso, a nova ofensiva ocorre em meio ao início da votação antecipada em alguns estados e com os dois candidatos não poupando ataques fortes desde que fizeram seu primeiro e talvez último debate. (ANSA).
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