China liberta pastor que EUA alegam ter sido preso injustamente
(Reuters) - A China libertou David Lin, um pastor norte-americano que estava preso desde 2006, informou o Departamento de Estado neste domingo, marcando a libertação de um homem que Washington alega ter sido detido injustamente.
Durante anos, políticos americanos pediram a Pequim que libertasse Lin, que foi condenado à prisão perpétua por acusações de fraude contratual.
"Nós saudamos a libertação de David Lin da prisão na República Popular da China. Ele retornou aos Estados Unidos e agora pode ver sua família pela primeira vez em quase 20 anos", disse um porta-voz do Departamento de Estado.
A filha de Lin, Alice, disse anteriormente ao site Politico que seu pai, de 68 anos, chegaria a San Antonio, no Texas.
"Não há palavras que expressem a alegria que sentimos -- temos muito tempo para compensar", disse ela, citada pelo Politico.
Em novembro passado, o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA pediu ao presidente Joe Biden que usasse uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, para pressionar pela libertação de Lin e de outros dois detidos -- Kai Li e Mark Swidan.
Washington diz que os três foram detidos injustamente. A China diz que tais casos são tratados de acordo com a lei.
Uma comissão do Congresso deve realizar uma audiência na próxima quarta-feira sobre o caso de cidadãos norte-americanos presos na China, em particular Lin, Li e Swidan, que, segundo a comissão, enfrentaram problemas de saúde.
(Reportagem de Douglas Gillison e David Ljunggren)
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