Radares mais espertos? Por que 'freadinha' nem sempre evita a multa
O bom motorista deve sempre andar dentro dos limites permitidos da via, mas um descuido pode fazer com que o condutor tenha de pisar no freio para diminuir a velocidade ao se aproximar de um radar. Será que isso dá certo?
Para entender, é importante saber como funciona um radar.
Pardais
A maior parte utiliza linhas no chão para aferir em quanto tempo o veículo passou por elas. Se o tempo for menor do que o programado dentro do aparelho, uma foto é disparada. A velocidade é reconhecida pelo dispositivo após realizar um cálculo entre a distância das linhas vs o tempo aferido.
Chances de freada funcionar para escapar da multa são maiores nos que fotografam a placa traseira (e, portanto, são posicionados para que as câmeras fiquem apontadas para o mesmo sentido da via). Isso porque as linhas de aferição ficam posicionadas mais adiante.
Se for um equipamento que fotografa a placa da frente, as linhas ficarão posicionadas antes da máquina. Por conta disso, o motorista precisará avistar o radar com maior antecedência. Muitas vezes, nesses casos, as chances de sucesso da "freadinha" são menores.
Móveis
Funciona como se estendesse uma espécie de "faixa" invisível. Quando o carro passa por ela, o aparelho detecta a velocidade.
Frear antes do radar pode funcionar, desde que o tempo de reação do condutor tenha sido rápido o bastante para que o carro não chegue ao campo de detecção dessa "faixa invisível" ainda acima da velocidade permitida.
Pistola
Como o equipamento lança uma onda até o carro e ela retorna até o aparelho medidor já com a velocidade, vai depender do momento em que o fiscal de trânsito realizou o disparo.
Não há variáveis nem quanto à capacidade de aferição da máquina, pois ela pode registrar veículos a até um quilômetro de distância.
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