Wall Street fecha em alta e confiante em inflação moderada
A bolsa de Nova York fechou em alta nesta sexta-feira (13), confiando em uma normalização da inflação sem recessão.
O índice Dow Jones subiu 0,72%, o tecnológico Nasdaq avançou 0,65% e o ampliado S&P 500 fechou em alta de 0,54%.
O S&P 500 e o Nasdaq fecharam todas as suas sessões desta semana no azul.
O mercado recebeu com otimismo os dados sobre a queda dos preços de produtos importados (-0,3% em agosto em comparação com julho), superando as expectativas, além das conclusões da pesquisa da Universidade de Michigan sobre a confiança dos consumidores.
O índice de confiança alcançou 69%, contra 67,9% em agosto, de acordo com a estimativa preliminar do centro de estudos divulgada nesta sexta-feira.
Além disso, os consumidores estão confiantes em que o aumento dos preços se moderará de forma duradoura.
"Chame do que quiser: pouso suave [queda da inflação sem recessão], cenário ideal... O mercado acredita nisso", resumiu Steve Sosnick, da Interactive Brokers.
Nas últimas semanas, o mercado temia até uma recessão nos Estados Unidos, uma possibilidade que parece descartada com base nos últimos indicadores.
"Para mim, o ponto de virada da semana aconteceu quando [o presidente da Nvidia] Jensen Huang disse, durante uma conferência, que a demanda por seus microchips é forte e que as empresas estão competindo para garantir quantidades suficientes", afirmou Sosnick.
Nesta sexta-feira, a Nvidia caiu 0,03% após ter subido 12% em dez dias. Mas seus concorrentes Broadcom (+1,90%), Qualcomm (+1,67%) e AMD (+1,02%) continuaram subindo.
A Alphabet, matriz do Google, também manteve a alta (+1,82%).
O mercado aguarda com calma a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central) na terça e quarta-feira, na expectativa de saber se o corte nas taxas de juros será de um quarto ou de meio ponto percentual.
A Boeing voltou a cair (3,69%) depois que seus funcionários, membros do sindicato IAMAW, rejeitaram por 95% dos votos o projeto de acordo trabalhista negociado com a diretoria e iniciaram uma greve, a primeira desde 2008.
Os funcionários estão pedindo um aumento de 40%, enquanto o projeto de acordo prevê 25%, ambos distribuídos ao longo de vários anos.
tu/mr/dg/am/mvv
© Agence France-Presse
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