Noboa anuncia plano de compensação em meio à emergência energética no Equador
O presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou nesta segunda-feira (9) que as contas de luz serão gratuitas entre dezembro e fevereiro para os lares que consumirem até 180 quilowatts, enquanto o país enfrenta uma emergência no setor elétrico.
"Depois de ter organizado as finanças públicas, podemos arcar com as contas de luz das residências de dezembro, janeiro e fevereiro, até 180 quilowatts de consumo", disse Noboa em um pronunciamento nacional.
O presidente enfatizou que as contas de luz que atenderem a essa condição serão "totalmente gratuitas".
De acordo com o ministro de Governo, Arturo Félix, cerca de 3,5 milhões de equatorianos se beneficiarão da medida, que é adotada enquanto o país tenta evitar cortes de energia devido à seca e se aproxima de uma nova eleição presidencial.
"Calculamos que o governo cobrirá um custo de cerca de 34 milhões de dólares" (R$ 189,3 milhões) para esses consumos, disse o ministro em uma entrevista ao canal Teleamazonas.
O Equador enfrenta um déficit energético de cerca de 1.000 megawatts. Para suprir a falta, o país iniciou no domingo os testes de operação de uma barcaça operada por uma empresa turca que gerará cerca de 100 megawatts.
A barcaça está ancorada no rio Guayas, em frente à cidade de Guayaquil (sudoeste).
O país declarou emergência no setor elétrico em agosto devido aos baixos níveis dos rios que abastecem as usinas hidrelétricas do país, o que poderia levar a cortes de energia programados.
Em abril, o Equador já sofreu apagões de até 13 horas consecutivas devido ao nível mínimo dos reservatórios de várias centrais hidrelétricas. E em meados de junho, um apagão generalizado causado por uma falha na linha de transmissão surpreendeu os equatorianos.
No sábado, um "erro humano", segundo as autoridades, provocou um corte de energia de cerca de quatro horas em mais de 10 províncias.
pld/db/jb/aa
© Agence France-Presse
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.