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Ataques israelenses contra áreas militares deixam ao menos 14 mortos na Síria

09/09/2024 05h36

Pelo menos 14 pessoas foram mortas na noite de domingo (8) em ataques aéreos israelenses contra áreas militares no centro da Síria, informou a agência oficial de notícias, Sana. Desde o início da guerra civil no país, em 2011, Israel realizou centenas de ofensivas contra o exército do presidente Bashar al-Assad e grupos pró-iranianos que o apoiam.

Três civis sírios estão entre os 14 mortos nesta última série de ataques lançada por Israel contra a província de Hama, no centro da Síria. A ofensiva deixou também 43 pessoas feridas.

"O número de mártires resultantes da agressão israelense em vários locais nas proximidades de Mesyaf subiu para 14 e os feridos para 43", disse o diretor do hospital da região, em comunicado divulgado nesta segunda-feira (9), atualizando o saldo de vítimas.

A ofensiva destruiu também edifícios e áreas militares na zona que abriga centros de investigação científica perto de Masyaf, "onde estão presentes grupos pró-iranianos e especialistas em desenvolvimento de armas", acrescentou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH). A ONG afirmou que foram ouvidas 13 "explosões violentas" na região. Forte aliado do presidente sírio Bashar al-Assad, Teerã tem "assessores militares" na Síria.

Israel aumenta ataques na Síria

A atuação militar israelense na Síria intensificou-se após o ataque em grande escala do Hamas palestino contra Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza. As autoridades israelenses raramente comentam os ataques, mas disseram repetidamente que não permitiriam que o seu arqui-inimigo, o Irã, expandisse a sua presença no território sírio.

No final de agosto, três combatentes pró-iranianos foram mortos na região central de Homs, em ataques atribuídos a Israel, segundo o OSDH. Poucos dias depois, o exército de Israel também anunciou ter matado membros da Jihad Islâmica Palestina na Síria, na fronteira com o Líbano, sem especificar o número.

(Com AFP)

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