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Tufão Yagi perde força após deixar quase 50 mortos no Vietnã, China e Filipinas

Carros ficam cobertos de destroços em um estacionamento depois que o Super Tufão Yagi atingiu Hai Phong em 7 de setembro de 2024 - NHAC NGUYEN/AFP
Carros ficam cobertos de destroços em um estacionamento depois que o Super Tufão Yagi atingiu Hai Phong em 7 de setembro de 2024 Imagem: NHAC NGUYEN/AFP

08/09/2024 04h25

O tufão Yagi perdeu força neste domingo e foi rebaixado para depressão tropical, depois de provocar 21 mortes no Vietnã, onde causou danos generalizados e deslizamentos de terra.

Nos dias anteriores, o Yagi passou por diversas regiões da China e das Filipinas, onde causou pelo menos 24 mortes.

No Vietnã, o fenômeno provocou 21 mortes e deixou 229 feridos, segundo a imprensa estatal.

Neste país, o Yagi tocou o solo no sábado com ventos superiores a 150 km/h. Quatro pessoas da mesma família morreram na madrugada de domingo em um deslizamento de terra na província de Hoa Binh, norte do país, informou a imprensa estatal.

O deslizamento de terra, que soterrou uma casa, aconteceu após várias horas de chuva intensa provocada pelo tufão, informou o VNExpress.

O proprietário da casa, de 51 anos, conseguiu escapar, mas sua mulher, sua filha e os dois netos morreram na tragédia.

Segundo o Departamento de Resgate e Emergência do Ministério da Defesa, além das quatro vítimas de Hoa Binh, outras pessoas morreram atingidas por árvores, deslizamentos de terra e vítimas de barcos à deriva. 

Seis pessoas, incluindo um recém-nascido e uma criança de um ano, morreram neste domingo em um deslizamento de terra na cidade de Sa Pa, em uma área montanhosa do noroeste do Vietnã.

A agência meteorológica rebaixou o Yagi para uma depressão tropical, embora vários distritos da cidade portuária de Haiphong continuassem inundadas e sem energia elétrica.

Antes de atingir o Vietnã, o tufão Yagi passou pelo sul da China e pelas Filipinas, onde provocou pelo menos 24 mortes e deixou dezenas de feridos.

Um estudo publicado em julho mostra que os tufões da região estão se formando mais perto da costa, ganhando intensidade de maneira mais rápida e permanecem mais tempo sobre a terra em consequência das mudanças climáticas.

tmh-srg/sco/lgo/sba/sag/zm/fp

© Agence France-Presse

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