Tensões geopolíticas e bons dados econômicos nos EUA impulsionam o petróleo
As cotações internacionais do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (15), impulsionadas pelos riscos geopolíticos e tensões no Oriente Médio, e por dados econômicos favoráveis nos Estados Unidos.
O preço do barril Brent do Mar do Norte negociado em Londres para entrega em outubro subiu 1,60%, para 81,04 dólares. Já em Nova York, o West Texas Intermediate (WTI) com vencimento em setembro avançou 1,53%, para 78,16 dólares.
Tratativas cruciais começaram nesta quinta no Catar com o objetivo de negociar uma trégua entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas em Gaza, em meio às pressões crescentes para evitar uma expansão da guerra por toda a região.
"Os riscos geopolíticos são parte do tabuleiro", comentou Phil Flynn, da consultoria Price Futures Group.
Bons dados econômicos nos Estados Unidos também ajudaram os preços do petróleo.
O consumo das famílias americanas aumentou fortemente em julho em comparação com junho, graças a uma moderação da inflação e a uma diminuição dos juros futuros diante da perspectiva de corte por parte do Federal Reserve (Fed), o banco central americano.
Os gastos das famílias atingiram 709,7 bilhões de dólares (cerca de R$ 3,9 trilhões na cotação atual) em julho, um aumento equivalente a 1% sobre o total de junho, anunciou o Departamento de Comércio nesta quinta. Na comparação ano a ano, o aumento é substancial: chegou a 2,6%.
Por sua vez, os pedidos semanais de seguro-desemprego caíram para 227 mil, quando o mercado esperava estabilidade com relação à semana anterior.
Entre a inflação que se modera nos Estados Unidos e o consumo que segue sólido, "esses dados sustentam os preços, já que o Federal Reserve poderá reduzir as suas taxas", afirmou Flynn.
Por outro lado, a China, o maior importador mundial de hidrocarbonetos, registrou vendas no varejo que cresceram mais que o esperado em julho, e isso também impulsionou a cotação do petróleo.
emb-vmt/liu/mr/llu/rpr/mvv
© Agence France-Presse
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