Guillen, do BC; repete que não há relação mecânica com câmbio ou com FED
O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, repetiu nesta terça-feira, 13, que não existe uma relação direta e mecânica da política monetária com o câmbio ou com a política de juros desempenhada pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos). Ele falou durante palestra "Perspectivas Econômicas" proferida durante o evento Prêmios Broadcast: Analistas, Empresas, Projeções, realizado nesta noite em São Paulo, pelo Broadcast(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).
"Um argumento que a gente sempre vem trazendo e a gente repete é que não tem relação mecânica com o câmbio, nem com o Fed. Ainda que muitas vezes se busque essa relação, acho que é equivocado buscar essa relação mecânica, seja com o câmbio, seja com o Fed", afirmou.
O diretor citou que os integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) têm ressaltado repetidamente a menor sincronia dos ciclos de queda de juros, algo que já foi visto muito claramente no passado. Ele também enfatizou que a mudança recente no câmbio lá fora teve impacto principalmente nas economias emergentes e que esse novo patamar refletiu em um cenário mais desafiador para essas economias.
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