Dono de BMW que furou blitz bêbado e atropelou PM é inocentado
Raimundo Cleófas Alves Aristides Júnior, de 42 anos, foi inocentado após atropelar um policial militar enquanto bêbado, ao tentar fugir de uma blitz em outubro de 2023, no Distrito Federal.
O que aconteceu
Justiça considerou que BMW fez apenas "contato superficial" com policial. O juiz Paulo Rogério Santos Giordano entendeu que o réu não "lançou o veículo na direção do policial", como havia apontado a denúncia do Ministério Público, e por isso não houve intenção de matar o oficial. Laudo oficial informou que policial atingido pelo carro não ficou ferido depois do incidente.
Homem passou 30 dias em prisão preventiva e foi liberado. Agora, ele só deve responder por dirigir enquanto embriagado.
"Ainda que a atitude do acusado tenha sido extremamente reprovável, arriscada e irresponsável, é extreme de dúvidas que não praticou crime doloso contra a vida, e sim, ao menos em tese, lesões corporais, desobediência e embriaguez ao volante"
Juiz Paulo Giordano
Defesa comemora decisão e cita "injustiças" contra cliente. Em nota, o advogado Wilibrando Albuquerque elogiou a decisão de Paulo Giordano e diz que seu cliente foi injustiçado ao ter de cumprir 30 dias de prisão preventiva após o fato. "É lamentável que Raimundo Cleofas tenha sido privado de sua liberdade por um período tão longo, bem como apenas ao final, ter sua inocência reconhecida em relação ao crime mais grave de que foi acusado. A justiça, embora tardia, foi feita", escreveu.
Relembre o caso
A PM realizava uma blitz na madrugada de 29 de Outubro de 2023, parte da Operação Álcool Zero, na região do Eixo Monumental em Brasília. O motorista, que dirigia uma BMW 320i branca, teria se recusado a parar o veículo e acelerou, tentando fugir.
Um policial foi atingido quando o carro acelerou. Os agentes de segurança atiraram contra o veículo e o passageiro, Renan Malta Teles, de 24 anos, foi atingido pelos disparos. Ele chegou a ser atendido pelo SAMU, mas morreu no local.
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