EUA teriam oferecido anistia para Maduro deixar poder
WASHINGTON, 11 AGO (ANSA) - Os Estados Unidos estariam tentando convencer o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a deixar o poder em troca de uma anistia.
A informação foi divulgada pelo diário americano The Wall Street Journal, que diz que o governo de Joe Biden colocou "todas as opções na mesa" para persuadir o líder chavista a abandonar o Palácio de Miraflores antes do fim de seu atual mandato, em janeiro.
Maduro é alvo de uma série de processos nos Estados Unidos, cujo departamento de Justiça ofereceu em 2020 uma recompensa de US$ 15 milhões (R$ 83 milhões) pela captura do presidente.
O chavista foi declarado vencedor das eleições de 28 de julho pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) com pouco mais de 51% dos votos, mas a oposição contesta o resultado e reivindica o triunfo de Edmundo González Urrutia com quase 70% da preferência.
Passadas duas semanas do pleito, o CNE ainda não divulgou as atas de votação que poderiam comprovar os números.
Segundo o WSJ, a oferta americana de anistia teria sido apresentada pela primeira vez em Doha, no Catar, e as conversas teriam prosseguido entre o presidente da Assembleia Nacional venezuelana e aliado de Maduro, Jorge Rodríguez, e o diretor de políticas para Venezuela do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Daniel Erikson.
Ao mesmo tempo, a Casa Branca gostaria que países latino-americanos governados por líderes progressistas, como Brasil, Colômbia e México, assumissem uma posição mais dura e aumentassem a pressão sobre o regime chavista. (ANSA).
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