Isaquias Queiroz conquista a prata na canoagem em Paris e se consolida entre maiores do Brasil em Olimpíadas
Isaquias Queiroz conquistou mais um pódio para o Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024. Nesta sexta-feira (9), ele se superou nos metros finais da prova e garantiu a prata na canoagem C1 1000m. Esta é a quinta medalha que o baiano ganha na história dos Jogos, se consolidando como um dos maiores atletas olímpicos brasileiros.
Para alcançar o segundo lugar, Isaquias teve que remar forte na parte final da prova, que começou por volta de 13h40 (8h40, de Brasília). Remando na raia três, ele largou bem, em terceiro, mas perdeu velocidade e acabou caindo duas posições.
Na metade da prova, o brasileiro estava em quinto lugar, mas aos poucos conseguiu se recuperar. Faltando apenas 250 m para a linha de chegada, ainda estava em quarto. Na reta final, o canoísta conseguiu tirar uma diferença de 10 m não só para o terceiro, mas também para o segundo colocado e garantir a prata para o Brasil. Ele concluiu a prova com um tempo de 3min 44s e 33 décimos.
"É lógico que a gente fica triste quando perde, mas acima de tudo tem que ter respeito. É saber aceitar quando perde. Ganha quem chega melhor no final. Fico feliz de poder subir no pódio. Muito obrigado por acreditar em mim, ao Time Brasil, à confederação e todos os meus patrocinadores. Saí de uma modalidade pequena que hoje deu um salto", disse o canoísta em entrevista à TV Globo após a prova.
O ouro ficou com o tcheco Martin Fuksa (3min43s16), que bateu o recorde olímpico, e o bronze foi para Serghei Tarnovschi (3min44s68), da Moldávia.
Com o resultado na canoagem, o Brasil chega a 16 pódios e segue na 19ª posição no quadro geral de medalhas nos Jogos de Paris. Agora são dois ouros, seis pratas e oito bronzes.
Entre os maiores do Brasil
Com este pódio, Isaquias Queiroz chega a um total de cinco na história dos Jogos e se consolida como um dos maiores medalhista olímpicos do Brasil. Além do segundo lugar em Paris, ele também tem um ouro em Tóquio; e duas pratas e um bronze na Rio 2016.
Em Paris 2024, o baiano tinha a chance de se tornar o atleta brasileiro com mais medalhas nos Jogos, assim como Rebeca Andrade, que chegou a seis e se isolou no topo. Entretanto, o canoísta ficou fora do pódio na C2 500m, uma das duas categorias que iria disputar nestas Olimpíadas.
Ainda assim, Isaquias garante seu posto entre os maiores do Brasil, empatado em número de medalhas (5) com Robert Scheidt e Torben Grael, da vela, na segunda posição, atrás apenas de Rebeca. Mas os velejadores têm dois ouros, enquanto o canoísta tem um.
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