Taxas de juros operam em alta em reação ao tom duro da ata da reunião do Copom
As taxas de juros negociadas no mercado futuro ganharam fôlego recentemente e registram alta em toda a extensão da curva, em uma recomposição de prêmios essencialmente relacionada ao tom mais "hawkish" (duro) da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada mais cedo. O documento confirmou que o Banco Central vê com cautela alguns fatores que podem levar à aceleração da inflação e que, unanimemente, não hesitará em elevar os juros, se for necessário.
Com isso, o mercado reforça apostas na elevação da taxa Selic, embora analistas acreditem que essa possibilidade seja improvável.
"O mais provável é que o BC mantenha a taxa Selic inalterada por mais tempo, o que elimina apostas na possibilidade de retomada dos cortes ainda este ano", afirma Julio Hegedus, economista-chefe da consultoria Confiance Tec.
Às 11h40, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,660%, contra 10,587% do ajuste de ontem.
A taxa do vencimento de janeiro de 2026, mais negociado, estava em 11,445%, na máxima do dia, ante 11,229% do ajuste de ontem.
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