França bate seu recorde de medalhas em olimpíadas em primeira semana de Paris 2024

No domingo (4), após nove dias de competição, a França já havia conquistado 44 medalhas em Paris 2024, 12 de ouro, mais do que em qualquer outra olimpíada desde 1945. A imprensa francesa desta segunda-feira (5) destaca o recorde histórico de medalhas do país.

O objetivo fixado pelo presidente francês Emmanuel Macron antes das olimpíadas, de ficar entre as cinco primeiras nações em títulos, parece mais do que nunca acessível, diz o jornal Le Monde.

Impensável há apenas alguns meses, a perspectiva de acabar no pódio logo depois das "intocáveis" delegações chinesa e americana, não é mais um sonho, se empolga a publicação, que lembra que na segunda semana de competições, a França poderá contar com o ciclismo e os esportes coletivos como o futebol, para aumentar seu "estoque de ouro".

Apesar de ter sido um dia "magro" para os franceses, com apenas três medalhas, o domingo vai entrar para a história do esporte francês, como o dia em que os "bleus" bateram, uma semana antes do fim dos jogos olímpicos, seu recorde anterior de medalhas, estabelecido em Pequim em 2008, quando obteve 33 medalhas, celebra Le Parisien. 

Natação e judô

O Libération destaca o desempenho da natação, que conseguiu sete medalhas, com seu prodígio de 22 anos, Léon Marchand, que sozinho foi responsável por quatro delas, todas de ouro.

O jornal lembra que a natação é tradicionalmente, com o atletismo, o esporte rei das olimpíadas. E, na equipe francesa, um nadador reinou na piscina olímpica: "o soberano" Léon Marchand, "consagrado pela França inteira".

Após doze dias de competições suntuosas, o primeiro balanço esportivo, de organização e de popularidade é muito satisfatório, analisa Le Figaro. O jornal destaca as vitórias da equipe do judô que conseguiu 10 medalhas, com a ajuda de Teddy Riner, que conquistou seu terceiro ouro individual em Paris, e da revelação Joan-Benjamin Gaba, de 23 anos, que levou a prata na categoria peso leve.