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ANSA é 1ª em credibilidade para italianos, aponta relatório

17/06/2024 10h28

ROMA, 17 JUN (ANSA) - A agência de notícias ANSA é, pelo sétimo ano consecutivo, o veículo de comunicação mais confiável para os italianos, mostrou o levantamento feito pela Reuters e divulgado nesta segunda-feira (17).   

De acordo com os dados da 13ª edição de 2024 do Digital News Report, que traça o perfil da situação da mídia em 47 países, o nível de confiança do público na agência é de 75%.   

A emissora SkyTg24, o diário financeiro Il Sole 24 Ore e o canal de notícias TG La7 ficaram atrás da ANSA com 69%, 67% e 62%, respectivamente.   

O relatório acrescenta ainda que o site da principal agência de notícias italiana, ANSA.it, ficou em terceiro lugar na Itália em alcance semanal online, com 18% das pessoas usando-o pelo menos uma vez por semana, atrás do portal Fanpage (22%) e do TgCom24 da Mediaset (19%).   

Segundo os dados, na Itália, a confiança geral nas notícias permanece estável em 34%, enquanto a parcela de italianos que pagam por notícias online caiu dois pontos, ficando em 10%.   

Ao todo, 32% dos cidadãos ouviram podcasts no último mês e 39% compartilham notícias nas redes sociais, chat e e-mail (principalmente Facebook e WhtsApp, embora abaixo do ano passado). Já 82% leem as notícias em seus smartphones.   

Além disso, na Itália, o consumo de notícias em papel continua a diminuir: 13% declaram utilizar fontes de imprensa (-3% no ano).   

A TV caiu quatro pontos percentuais (65%), enquanto 69% assistiam online (-1% no ano).   

Isso representa uma aceleração da crise dos jornais devido a uma "queda substancial nas cópias vendidas (-37% de 2019 a 2023) e aos anunciantes que preferem outras plataformas.   

De acordo com o documento, "o sistema de mídia italiano está em constante mudança". "Historicamente caracterizado pela predominância da TV, por uma imprensa fraca mas influente e por uma transformação digital mais lenta do que em qualquer outro lugar, hoje o panorama italiano vê a TV perder a sua primazia e grandes editores venderem órgãos de imprensa tradicionais, enquanto aqueles que nasceram no digital estão seriamente envolvidos para desafiar os mais players estabelecidos", acrescenta.   

Por fim, reforça que "o encerramento das bancas italianas ao ar livre, onde tradicionalmente são vendidos jornais impressos, também testemunha a gravidade da crise da indústria noticiosa italiana".   

"Quase 2,7 mil quiosques de notícias desapareceram em todo o país em quatro anos, com o número total caindo para aproximadamente 13,5 mil até 2023". (ANSA).   

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