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Mortes confirmadas por enchentes no RS sobem para 166; há 61 desaparecidos

Uma vista de drone mostra uma casa danificada coberta por troncos e galhos de árvores após as enchentes do rio Taquari em Arroio do Meio - Amanda Perobelli/REUTERS
Uma vista de drone mostra uma casa danificada coberta por troncos e galhos de árvores após as enchentes do rio Taquari em Arroio do Meio Imagem: Amanda Perobelli/REUTERS
do UOL

Do UOL, em São Paulo

25/05/2024 19h20

Subiu para 166 o número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas. Os dados são da Defesa Civil do estado.

O que aconteceu

Chuvas já afetaram 469 municípios gaúchos. Dados do balanço divulgado neste sábado (25) indicam que há 61 pessoas desaparecidas.

Já são 166 mortes confirmadas. Também há 806 feridos. Mais de 55 mil pessoas estão vivendo nos abrigos instalados em diversas cidades.

Defesa Civil calcula que são 581.638 pessoas desalojadas. Mais de 2,3 milhões de moradores foram afetados pelas chuvas, que deixaram cidades embaixo d'água e provocaram o pior desastre climático da história do estado.

Os órgãos de segurança pública já resgataram 12.497 animais.

O aeroporto Salgado Filho e o porto de Porto Alegre seguem fechados. Ainda não há uma data para a reabertura.

O nível do Guaíba está em 4,09 metros, segundo medição das 18h15 deste sábado (25), no Cais Mauá. A cota de inundação do rio é de 3 metros. Na terça-feira, o Guaíba ficou abaixo de 4 metros pela primeira vez desde o início de maio.

Alagamentos já duram 24 dias. A água se alastra para bairros que até então não haviam sido tão impactados, na zona sul de Porto Alegre. O mês de maio de 2024 é o mais chuvoso da capital gaúcha desde o início das medições, em 1910.

Mortes por leptospirose

Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul confirmou mais duas mortes por leptospirose. As vítimas são dois homens, de 56 e 50 anos, moradores do município de Cachoeirinha e da capital Porto Alegre.

Em nota, a secretaria informou que a confirmação se deu após resultado positivo de amostras analisadas pelo Laboratório Central (Lacen) do estado. O óbito do residente de Cachoeirinha ocorreu em 19 de maio. Já a morte do morador da capital ocorreu em 18 de maio.

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