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Alckmin usa Papa-léguas após ser cobrado por mais agilidade por Lula

22.01.24 - O presidente Lula (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) durante reunião do CNDI no Palácio do Planalto - REUTERS/Adriano Machado
22.01.24 - O presidente Lula (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) durante reunião do CNDI no Palácio do Planalto Imagem: REUTERS/Adriano Machado
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

23/04/2024 14h17

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) publicou meme do personagem Papa-léguas, na manhã de hoje (23), após ser cobrado pelo presidente Lula (PT) por mais agilidade e articulação em reunião.

O que aconteceu

Alckmin usou personagem dos Looney Tunes em resposta. O político postou a montagem do Papa-léguas e concordou com o puxão de orelha feito por Lula publicamente.

Ele tem toda razão de cobrar de seu governo empenho para acelerar as negociações com o Congresso. Tenho dialogado todos os dias com parlamentares que estão nos ajudando a negociar a aprovação de projetos estruturantes. Somente este ano foram 52 reuniões, com 75 parlamentares. O melhor está por vir! Mensagem publicada por Geraldo Alckmin nas redes sociais

Cobrança de Lula ocorreu durante o lançamento do programa Acredita, no Palácio do Planalto, em Brasília. O presidente disse que o PT tem poucos congressistas num universo de 513 deputados e 81 senadores. Por isso, cobrou que os ministros sejam mais atuantes.

Isso significa que o vice-presidente Geraldo Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem que, ao invés de ler um livro, perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, o Rui Costa, ministro da Casa Civil, [tem que] passar uma parte do tempo conversando.
Lula, em evento ontem

Haddad também respondeu à cobrança de Lula. Ele disse a jornalistas que "esqueceu os livros em São Paulo e está liberado". A declaração do ministro, em tom de brincadeira, ocorreu no final de uma entrevista a jornalistas, na qual foi questionado sobre as expectativas para a entrega da reforma tributária ao Congresso.

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