Inflação na Argentina reduz 'um pouco mais rápido que o previsto', disse Georgieva
A inflação na Argentina "está caindo um pouco mais rápido do que o previsto inicialmente, afirmou nesta quinta-feira(18) a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.
O Fundo prevê que a inflação atingirá 250% este ano e cairá para quase 60% em 2025.
Apesar da alta inflação interanual, o aumento dos preços desacelerou em março pelo terceiro mês consecutivo, para 11%, segundo o instituto de estatística Indec.
Georgieva parece satisfeita com o ajuste fiscal promovido pelo governo do ultraliberal Javier Milei.
"Olhem para a Argentina, há muito tempo visto como atrasado do ponto de vista das reformas, agora avança rapidamente no ajuste das despesas fiscais, ganhando fôlego para investimentos privados", disse à imprensa durante as reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial, celebradas nesta semana em Washington.
Apesar de apoiarem o ajuste, o FMI e o BM há meses pedem ao governo argentino que não deixe de lado "os mais vulneráveis".
Quase metade da população vive na pobreza, uma onda de demissões atingiu o setor público e manifestações tomam as ruas contra as medidas econômicas de Milei.
Na atualização das perspetivas econômicas mundiais publicada nesta semana, o Fundo manteve a sua previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) do país, que contrairá 2,8% este ano.
Em relação à América Latina em geral, Georgieva celebrou que os países tenham colocado suas políticas em ordem, "o que lhes permitiu reduzir a inflação mais rapidamente" do que em outros lugares.
erl/mr/jc/aa
© Agence France-Presse
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.