Imprensa francesa alerta: "aviso de mau tempo nas bolsas de valores mundiais"
"Alerta de mau tempo nas bolsas de valores mundiais." A advertência é feita pelo diário econômico francês Les Echos, devido às tensões geopolíticas crescentes, principalmente no Oriente Médio. A bolsa de Paris abriu no vermelho na manhã de terça-feira (16), caindo abaixo de 8.000 pontos. No meio da manhã, o pregão parisiense despencava 1,3%. O índice francês CAC-40, assim como os principais mercados mundiais, tem enfrentado dificuldades desde o início de abril
"Alerta de mau tempo nas bolsas de valores mundiais." A advertência é feita pelo diário econômico francês Les Echos, devido às tensões geopolíticas crescentes, principalmente no Oriente Médio. A bolsa de Paris abriu no vermelho na manhã de terça-feira (16), caindo abaixo de 8.000 pontos. No meio da manhã, o pregão parisiense despencava 1,3%. O índice francês CAC-40, assim como os principais mercados mundiais, tem enfrentado dificuldades desde o início de abril
O índice Nikkei do Japão caiu quase 2% nesta terça-feira, Xangai recuou 1,65%, Hong Kong perdeu 2,12% e Mumbai fechou o pregão a -0,56%. Nos Estados Unidos, o Nasdaq recuou 3,3% em duas sessões, enquanto o famoso índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, terminou ontem no vermelho pela sexta sessão consecutiva, relata o Les Echos. O risco de escalada no Médio Oriente alcançou os mercados. "As tensões geopolíticas agravam as incertezas quanto à trajetória das políticas monetárias", avalia o jornal.
As incertezas para os investidores são provenientes de múltiplas fontes. A curto prazo, existe a perspectiva de um primeiro corte nas taxas de juros por parte da Reserva Federal dos EUA (Fed). O Banco Central Europeu (BCE) também deve anunciar cortes nesta semana.
Analistas apontam que os investidores ficaram desapontados com a última série de índices econômicos publicados pela China. As vendas no varejo e a produção industrial desaceleraram significativamente em março na China, em relação ao início do ano, e ficaram abaixo das previsões dos analistas consultados pela Bloomberg. Isto ofuscou a boa notícia do crescimento do PIB chinês, que alcançou 5,3% no primeiro trimestre do ano, acima dos 4,6% previstos inicialmente pelos analistas.
Além disso, as persistentes tensões geopolíticas no Oriente Médio continuam a ser uma das alavancas de incerteza para o mercado de ações, advertem os especialistas.
O jornal Le Monde mostra que Pequim tem controlado cada vez mais as declarações dos economistas chineses. Eles são forçados a divulgar cenários otimistas sobre o país, e devem se omitir de apontar as dificuldades enfrentadas por vários setores da economia. Segundo o Le Monde, esta política faz com que a autocensura continue a crescer entre os analistas do país asiático.
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