Cortes em força de trabalho da Tesla incluem EUA e China, dizem fontes
XANGAI/BERLIM (Reuters) - Os cortes da Tesla em sua força de trabalho global incluem demissões nos Estados Unidos e na China, os dois maiores mercados da montadora, em áreas como vendas, tecnologia e engenharia, de acordo com cinco fontes informadas sobre o assunto.
Na segunda-feira, o presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, disse à equipe, em um memorando interno visto pela Reuters, que a empresa demitiria mais de 10% de sua força de trabalho global, à medida que enfrenta queda nas vendas e a intensificação da guerra de preços dos veículos elétricos.
Vários centros de serviços sediados nos EUA sofreram demissões em massa com efeito imediato, principalmente em equipes de vendas e técnicos, disse uma fonte. Outro local demitiu toda a equipe de atendimento, afirmou.
Um gerente de programa da Tesla na Califórnia publicou uma planilha no LinkedIn com mais de 140 funcionários, a maioria engenheiros, que haviam sido demitidos e estavam procurando novos empregos.
Duas fontes disseram que membros da equipe de vendas da Tesla na China estavam sendo notificados de que estavam sendo demitidos, e uma delas disse que mais de 10% estavam perdendo seus empregos.
Uma terceira fonte disse que em Xangai, onde está localizada a maior fábrica da Tesla, a empresa demitirá apenas uma pequena parte da equipe, totalizando "várias dezenas" de pessoas.
As ações da Tesla caíam mais de 2%, para 157,22 dólares, nesta terça-feira. Elas fecharam em queda de 5,6% na segunda-feira.
A sede da Tesla nos EUA e sua unidade na China não responderam imediatamente aos pedidos de comentários. Todas as fontes não quiseram ser identificadas, pois não tinham permissão para falar com a imprensa.
Os governos locais de Xangai e Pequim não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
A Tesla enfrenta uma crescente concorrência na China em uma feroz guerra de preços com rivais liderados pela BYD, desaceleração das vendas nos EUA, bem como altos custos de investimento em novos modelos e inteligência artificial.
As entregas globais de veículos no primeiro trimestre caíram pela primeira vez em quase quatro anos, à medida que os cortes de preços não conseguiram estimular a demanda.
(Por Zhang Yan e Brenda Goh em Xangai, Victoria Waldersee em Berlim)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.