Rede social de Trump foi 'salva' por magnata russo-americano
WASHINGTON, 3 ABR (ANSA) - A rede social Truth, do ex-presidente americano Donald Trump, que acaba de ser lançada na Nasdaq, foi "salva" por um empresário russo-americano, na mira da justiça americana por lavagem de dinheiro.
Anton Postolnikov ainda é sobrinho de Aleksandr Smirnov, um aliado de Vladimir Putin. As informações foram reveladas pelo jornal britânico The Guardian.
Segundo a reportagem, em 2022 foi aberta uma investigação que atrasou a abertura de capital da Truth Social, e a rede obter um empréstimo da Es Family Trust, uma empresa de fachada de Postolnikov, que também é co-proprietário do Paxum Bank, um pequeno banco na ilha de Santo Domingo que financia a indústria pornográfica.
Nesta quarta (3), Trump ainda moveu um processo contra Andy Litinsky e Wes Moss, co-fundadores da rede, por "má administração" nas fases iniciais da plataforma, e pediu a remoção deles como acionistas.
Em documentos apresentados ao tribunal da Flórida, a Trump Media & Technology Group Corp alega eles cometeram erros significativos que causaram atrasos no lançamento público da empresa, recentemente listada na bolsa, e, portanto, deveriam perder suas ações.
Os dois, ex-competidores do programa de Trump "The Apprentice" (O Aprendiz), propuseram a ideia da rede social ao magnata depois que ele foi banido do X (então Twitter) após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
"Esta foi uma oportunidade fenomenal para Moss e Litinsky.
Sem o presidente Trump, o Truth Social seria impossível", diz o processo. (ANSA).
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