Comitê da Opep+ não muda política de cortes à oferta, mas cobra que países compensem excessos
O Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC, na sigla em inglês) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) cobrou dos participantes que compensem eventuais excessos de oferta ocorridos no primeiro trimestre, em relação aos níveis de produção recomendados. O JMMC disse que acordou que os países com volumes de produção que consideram excessivos têm até o fim do mês para entregar um plano detalhado sobre como pretendem compensá-los.
A medida consta em comunicado publicado nesta quarta-feira, 3, após reunião por videoconferência.
Na nota, o JMMC expressou satisfação com a promessa do Iraque e do Casaquistão de se comprometer com a conformidade da política de restrição de produção, bem como de compensar pelos excessos cometidos.
O comitê também reconheceu o anúncio da Rússia de que seus cortes voluntários no segundo trimestre de 2024 serão na produção, em vez de nas exportações.
No restante do comunicado, o JMMC reafirma que identificou "alto nível de conformidade" de seus integrantes com o atual acordo para restringir a oferta da commodity, e que continuará monitorando o grau de conformidade aos ajustes na produção de petróleo definidos em 2023 e em fevereiro. O comitê reiterou que continuará a monitorar as condições do mercado.
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