Morre Maryse Condé, símbolo da literatura negra no Caribe
PARIS, 2 ABR (ANSA) - Morreu nesta terça-feira (2), aos 90 anos, a escritora Maryse Condé, símbolo da literatura francófona negra no Caribe.
Nascida em Guadalupe, departamento ultramarino da França na região caribenha, a autora faleceu em um hospital do sul do país europeu.
Sempre candidata ao Nobel de Literatura, Condé publicou dezenas de livros em sua carreira, sempre tendo como pano de fundo a identidade negra e a escravidão.
Uma de suas obras mais famosas é "Eu, Tituba: Bruxa Negra de Salem", inspirada na vida real de uma mulher nascida em Barbados, escravizada por um pastor nos Estados Unidos e depois julgada por bruxaria.
"Gigante da literatura, Maryse Condé soube retratar as dores e esperanças, de Guadalupe à África, do Caribe à Provença. Em uma linguagem de luta e esplendor, única, universal. Livre.
Envio minhas condolências à família, a seus entes queridos e a seus leitores", escreveu o presidente da França, Emmanuel Macron, no X (antigo Twitter). (ANSA).
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