Influencer que foi preso por ameaça a ministros pede ao STF para ir ao cirurgião plástico
![22.07.2022 - O youtuber Ivan Rejane, o "Ivan Papo Reto", divulgou vídeo com ameaças a ministros do STF e lideranças de esquerda - Youtube / Reprodução](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/6a/2022/07/22/22072022---o-youtuber-ivan-rejane-o-ivan-papo-reto-divulgou-video-com-ameacas-a-ministros-do-stf-e-liderancas-de-esquerda-1658500729234_v2_900x506.png)
Em liberdade provisória, com tornozeleira eletrônica, por divulgar vídeos com ameaças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o influenciador bolsonarista Ivan Rejane Fonte Boa Pinto pediu autorização da Corte para viajar de Esmeraldas a Belo Horizonte. As cidades em Minas são separadas por cerca de 60 quilômetros.
A autorização é necessária porque uma das condições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, para colocá-lo em liberdade provisória foi a de que ele não poderia se ausentar da cidade onde mora nem ficar fora de casa no período noturno. Se alguma medida cautelar for violada, a prisão pode ser decretada novamente.
A defesa justificou que o influenciador tem consulta médica marcada no dia 12 de março e que só deve voltar após às 18h. O atendimento é com um cirurgião plástico em uma clínica especializada na capital mineira.
O Estadão entrou em contato com o advogado Tarcísio Maciel, que representa o influenciador, para questionar se a consulta é por necessidade médica ou para procedimento estético. Ele não respondeu à reportagem até a publicação deste texto.
Em um dos vídeos publicados nas redes, Pinto prometeu "invadir" e "destituir" o STF e "pendurar os ministros de cabeça pra baixo". Ele também afirmou que iria "caçar" os ministros, o presidente Lula, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ). As publicações são anteriores ao 8 de Janeiro.
O influenciador também era administrador de um grupo no Telegram, chamado Caçadores de ratos do STF, o que levou ao seu indiciamento por associação criminosa. A Polícia Federal tentou identificar outros participantes, mas esbarrou na política de privacidade do aplicativo de mensagens e não conseguiu levantar a lista completa dos membros.
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