Mesmo tratando herpes-zóster, ainda sinto dor e ardência; o que fazer?
Em primeiro lugar, é necessário entender que os sintomas de dor e ardência são normais, mesmo durante o tratamento. Esses sinais são resultantes da agressão do vírus varicela-zóster no nervo e podem persistir por até dois anos.
Desse modo, vale saber que o tratamento para a herpes-zóster compreende o uso da medicação antiviral, para combater o vírus, além de medicamentos para o controle da dor, como analgésicos, anti-inflamatórios, corticoides, entre outros.
E como mencionado, após a terapia, muitos pacientes ficam com sequelas de dor no local da lesão, chamada de neuralgia pós-herpética. Para isso, existem tratamentos com cremes diversos. Esses produtos podem ter em sua composição elementos como:
Capsaicina;
Lidocaína gel;
Carbamazepina;
Benzodiazepínicos;
Gabapentina;
Rizotomia;
Simpatectomia, entre outros tratamentos.
Por isso, é muito importante buscar ajuda médica para que o profissional da saúde indique a melhor terapia.
O que é herpes-zóster
Também conhecida como zóster ou cobreiro, é uma reativação do vírus varicela-zóster nos nervos e gânglios sensitivos, causando lesões cutâneas em forma de pequenas bolhas (dolorosas) no trajeto do nervo acometido. Geralmente, a herpes se localiza no tórax, abdome e dorso, mas pode afetar também a face e outras regiões.
Além disso, a herpes-zóster pode ser transmitida para pessoas que não tiveram varicela ou que não estão protegidas pela vacinação, principalmente no contato direto com as lesões. Por isso, deve-se evitar entrar em contato com os machucados e objetos que possam ter sido contaminados.
A prevenção primária do quadro de varicela é fundamental por meio da vacinação, com duas doses, no segundo ano de vida, e a partir dos 50 anos, com a vacina que previne a reativação do vírus. Isso diminui também a intensidade dos sintomas e o risco de desenvolver neuralgia pós-herpética. Para grupos de maior risco, como os imunodeprimidos, a vacina contra a herpes-zóster pode ser recomendada a partir dos 18 anos, depois de avaliação médica.
Fontes: Danilo Campos, chefe do serviço de Infectologia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF); Paulo Ernesto Gewehr Filho, infectologista do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre; Rossa Veiga, chefe da unidade de dermatologia do HUJBB (Hospital Universitário João de Barros Barreto), que integra o CHU-UFPA (Complexo Universitário Hospitalar da Universidade Federal do Pará), ligado a Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).
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