Homens que se passavam por diretores do BNDES são presos em GO
![A Polícia Civil de Goiás identificou ao menos sete vítimas; uma delas é uma ex-procuradora do Tribunal de Contas do Tocantins - Reprodução/Polícia Civil de Goiás](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/26/2024/02/12/a-policia-civil-de-goias-identificou-ao-menos-sete-vitimas-uma-delas-e-uma-ex-procuradora-do-tribunal-de-contas-do-tocantins-1707764568673_v2_900x506.png)
Dois homens foram presos suspeitos de aplicar golpes que somam mais de R$ 9 milhões em empresários e fazendeiros. Eles se passavam por diretores do BNDES.
O que aconteceu
Gilberto Rodrigues de Oliveira e Girlandio Pereira Chaves foram presos pela Polícia Civil de Goiás. Segundo a investigação, eles se passavam por diretores de bancos para apresentar propostas de liberação de empréstimos milionários a troco de uma porcentagem em comissão.
Outro suspeito de participar dos golpes foi identificado como Luciano Oliveira Gomes e está foragido.
A investigação começou em dezembro do ano passado, quando uma procuradora aposentada do Tribunal de Contas do Tocantins teve prejuízo de mais de R$ 1 milhão, depois de solicitar empréstimo de R$ 15 milhões. A polícia afirma ter identificado ao menos sete vítimas dos golpistas.
Durante a negociação de uma suposta garantia pelo dinheiro que seria entregue pela mulher pelo empréstimo, os estelionatários entregaram uma bolsa cheia de falsos dólares e fugiram com o dinheiro da vítima.
Em maio de 2023, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, formalizou ao então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, denúncia acerca dessas fraudes.
Com Gilberto Rodrigues foram apreendidos mais de R$ 39 mil em espécie.
Ainda segundo a polícia de Goiás, os três já possuem anotações criminais. Neste caso, eles devem responder por estelionato e associação criminosa.
Os três também eram procurados pela Polícia Civil do Distrito Federal, que chegou a cumprir mandados de busca e apreensão contra eles no ano passado, mas na ocasião eles não foram encontrados.
De acordo com informações da PCDF, são apuradas fraudes no valor de R$ 3,2 milhões. A suspeita é de que a associação criminosa esteja praticando o golpe por, pelo menos, duas décadas, pois há registros desde 2004.
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