Zerar o déficit é um compromisso do governo, reitera Dario Durigan
O ministro em exercício da Fazenda, Dario Durigan, reiterou nesta sexta-feira, 1º de dezembro, o compromisso do governo em zerar o déficit primário, a fim de dar sustentabilidade à trajetória da dívida pública. Durigan frisou que nunca é demais reforçar o compromisso com as contas públicas.
O secretário-executivo da Pasta afirmou estar confiante que as medidas já apresentadas ao Congresso devem ser aprovadas até o fim do ano, com destaque para a MP das subvenções.
O próximo ano será complicado e difícil, emendou, mas não haverá um dia em que a Fazenda não olhará para as pendências relacionadas à meta fiscal e não tentará avançar. "Além de cada uma das medidas e discussões pontuais, esse é o caminho correto."
Durigan argumentou, em almoço anual da Febraban, que sem um equilíbrio das contas públicas do País, há aumento da inflação e queda da credibilidade do Brasil, e quem mais sofre é a população carente.
O ministro em exercício afirmou que o último ano foi de muito aprendizado democrático e que a Fazenda buscou avançar nas pautas importantes para o País sem fomentar irracionalidade e polarização. O governo, acrescentou, está fazendo um esforço para a correção da base fiscal e das distorções. "Há muito trabalho a ser feito do ponto de vista de correção tributária", frisou.
Durigan também destacou os avanços na agenda de reforma microeconômica e ressaltou o apoio da Febraban e dos bancos para o sucesso do Desenrola. O secretário-executivo reforçou que o governo pretende avançar na agenda microeconômica no ano que vem e chamou a atenção para a discussão de acesso ao crédito. "Precisamos reforçar o acesso ao crédito e a melhora da política de negócios."
O ministro em exercício afirmou, por fim, que a convicção do governo é de que os próximos anos serão de crescimento econômico, desenvolvimento do País e melhoria da vida da população, se houver a junção de três pilares: a credibilidade da discussão e da articulação política com generosidade; a confiança e o compromisso em buscar a sustentabilidade da dívida; e ajustar o que precisa ser feito para aumentar o acesso ao crédito e barateá-lo.
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